Lojas fechadas, ruas desertas e habitantes em casa. Myanmar está esta sexta-feira em silêncio como forma de protesto contra a violência da Junta Militar. Isto depois de, no início desta semana, terem surgido relatos de que um grupo de soldados matou 11 pessoas na região de Sagaing, ateando-lhes fogo, tendo sido publicadas nas redes sociais imagens dos corpos carbonizados.

Precisamos de enviar uma mensagem ao mundo sobre as terríveis violações dos direitos humanos em Myanmar”, sublinhou a responsável pelo protesto, Khin Sandar, aos meios de comunicação locais, citada pela Reuters. “O silêncio é o grito mais alto. Queremos os nossos direitos de volta. Queremos revolução. Estamos tristes pelos nossos heróis que ficaram pelo caminho”, reforçou.

Estima-se que a Junta Militar já tenha matado mais de 1.300 pessoas. Desde o golpe militar de 1 de fevereiro, o exército leva a cabo uma repressão sangrenta contra os opositores ao seu regime.

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