A diplomata Rosa Batoréu foi esta quinta-feira nomeada embaixadora de Portugal junto da UNESCO, tornando-se a segunda mulher no cargo, depois de Maria de Lourdes Pintasilgo, segundo um decreto do Presidente da República publicado em Diário da República.

Rosa Batoréu, até agora embaixadora de Portugal na Haia, substitui António Sampaio da Nóvoa, que foi exonerado em julho, por limite de idade.

A antiga primeira-ministra Maria de Lourdes Pintasilgo foi a primeira representante permanente de Portugal junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês), funções que desempenhou entre 1975 e 1981.

Desde então, Portugal teve 12 embaixadores junto da UNESCO, que tem sede em Paris.

Portugal aderiu à UNESCO em 1965, mas retirou-se em 1972, voltando à organização em 11 de setembro de 1974, após a revolução do 25 de Abril, que depôs o regime do Estado Novo.

Em novembro, a UNESCO decidiu associar-se aos centenários do nascimento de José Saramago, prémio Nobel da Literatura de 1998, e da primeira travessia aérea do Atlântico Sul, por Gago Coutinho e Sacadura Cabral, que se vão celebrar em 2022.

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Sob proposta do Governo, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também nomeou esta quinta-feira Domingos Fezas Vital embaixador na Santa Sé, onde substitui António de Almeida Lima, que passa a representar Portugal junto do reino dos Países Baixos.

Fezas Vital era, até agora, embaixador de Portugal em Washington.

Em decretos também agora publicados em Diário da República, Maria Madalena Fischer foi nomeada embaixadora em Moscovo e Júlio Carranca Vilela embaixador em Berna.