Um tripulante britânico do cargueiro Scot Carrier, que colidiu na segunda-feira com um navio dinamarquês no Mar Báltico, ao largo da costa sueca, foi esta quinta-feira acusado, preliminarmente, na Suécia, pelo papel “negligente” no acidente.

O tripulante, que estava de vigia no momento do acidente que provocou um morto e um desaparecido, vai ser julgado por “negligência agravada no mar”, “embriaguez agravada no mar” e “homicídio culposo”, determinou um tribunal de Malmo, no sul do país.

O réu, que rejeita as acusações, está sob custódia das autoridades judiciais suecas, disse o procurador encarregado do processo, Tomas Olvmyr, à agência noticiosa France-Presse (AFP).

O acidente aconteceu cerca das 03h30 locais (02h30 em Lisboa) no Mar Báltico próximo do porto sueco de Ystad, no extremo sul do país, e da ilha dinamarquesa de Bornholm.

Atingido pelo navio britânico, muito maior, o navio dinamarquês Karin Hoj, adornou e virou-se ao contrário.

No início desta semana, a companhia marítima britânica disse que a tripulação a bordo do Scot Carrier foi testada para drogas e álcool após a colisão e que dois membros da tripulação “excederam o limite”.

Quarta-feira, a imprensa sueca relatou que o Scot Carrier continuou a sua rota após a colisão e que, mais tarde, foi obrigado pelas autoridades marítimas da Suécia a regressar ao local do acidente.

O navio dinamarquês foi, entretanto, rebocado para mais perto de terra, para que mergulhadores das forças armadas suecas e da guarda costeira pudessem continuar as buscas pelo tripulante ainda desaparecido.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR