A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação subiu para 0,807% em outubro, face a 0,803% no mês anterior, e o capital médio em dívida aumentou para 58.084 euros, segundo o INE.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), nos contratos celebrados nos últimos três meses a taxa de juro subiu de 0,665% em outubro para 0,692% em novembro.

No mês em análise, o capital médio em dívida aumentou 396 euros, fixando-se em 58.084 euros, e a prestação média aumentou dois euros, para 253 euros.

Para o destino de financiamento de aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 0,821% (+0,2 pontos base face a outubro).

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro fixou-se em 0,682%, o que corresponde a uma subida de 2,4 pontos base face ao mês anterior.

Já o montante médio do capital em dívida, para os contratos celebrados nos últimos três meses, foi 118.693 euros, mais 207 euros que em outubro.

Segundo o INE, considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação subiu dois euros, para 253 euros, sendo que, deste valor, 39 euros (15%) correspondem a pagamento de juros e 214 euros (85%) a capital amortizado.

As taxas de juro implícitas no crédito à habitação têm como objetivo fornecer indicadores do esforço financeiro assumido pelas famílias e pelo Estado no crédito à habitação e baseiam-se num procedimento administrativo que utiliza informação das instituições bancárias, enviada ao INE ao abrigo de um protocolo, explica o instituto.