As principais bolsas europeias negociavam esta sexta feira em alta na véspera do Natal, numa altura em que os lideres mundiais continuam a impor restrições para conter a propagação da pandemia de covid-19, sobretudo, com a escalada da variante Ómicron.

Pelas 08:31 (hora de Lisboa, o EuroStoxx 600 subia 0,96% para 482,94 pontos.

Já Madrid avançava 1,24%, Frankfurt 1,04%, Milão 0,70% e Londres 0,08%, enquanto Paris recuava 0,04%.

A bolsa de Lisboa, por sua vez, mudou a tendência de abertura, com o principal índice, o PSI20, agora a perder 0,09% para 5.508,33 pontos.

Na quinta-feira, a bolsa de Wall Street encerrou positiva, tendo o índice alargado S&P500 atingido um novo recorde após ganhar 0,62%, mantendo a tendência de crescimento pelo terceiro dia consecutivo.

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A cotação do barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro encerrou, na quinta-feira, a valorizar-se 2,16% para 76,95 dólares.

Enquanto alguns países continuam a impor restrições ou a avançar na implementação de novas, líderes, como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disseram na terça-feira que as pessoas vacinadas podem reunir-se com os seus familiares no Natal e insistiram que não se repetirão os confinamentos impostos no início da pandemia em 2020.

A União Europeia (UE) e os Estados Unidos comprometeram-se, esta quinta-feira, a doar e distribuir 1,7 mil milhões de doses de vacinas anticovid-19 em todo o mundo até meados de 2022, nomeadamente nos países mais necessitados.

Em final de setembro passado, a UE e os Estados Unidos estabeleceram uma nova parceria, designada Parceria Global de Vacinação, para atingir uma taxa global de vacinação anticovid-19 de 70% até setembro de 2022, aquando da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Altos funcionários da Comissão Europeia reuniram-se, na quinta-feira, com homólogos da Casa Branca e do Governo dos Estados Unidos para fazer um ponto de situação sobre essa iniciativa, tendo-se comprometido com “esforços contínuos para doar e entregar mais de 1,7 mil milhões de doses de vacina em todo o mundo até meados de 2022”, informou o executivo comunitário em comunicado.

A covid-19 provocou mais de 5,37 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.