O PS disse este sábado rever-se “plenamente” na mensagem de Ano Novo do Presidente da República, nomeadamente na necessidade do país precisar de estabilidade política, previsibilidade nas opções políticas e confiança para enfrentar os próximos desafios.

“Revemo-nos plenamente na mensagem do senhor Presidente da República, revemo-nos em primeiro lugar porque o país precisa de estabilidade política para consolidar a estratégia de combate à pandemia e de previsibilidade nas opções políticas para assegurar as condições de recuperação da economia e das condições de vida dos portugueses”, afirmou o secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro.

Numa reação a partir do Porto, na sede do partido, o socialista acrescentou que a estabilidade e a previsibilidade dão a confiança necessária para o país aproveitar bem os recursos ao dispor.

“Juntos conseguimos virar a página da austeridade em 2015 e, agora, juntos vamos conseguir virar a página desta pandemia e assegurar o crescimento da economia e a recuperação das condições de vida de todos os portugueses e reforçar Portugal como um país de progresso e de bem-estar”, referiu.

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O dirigente sublinhou não ter sido o PS o culpado do país ir a eleições em janeiro, acrescentando que o partido “tudo fez” no Parlamento para evitar o chumbo do Orçamento de Estado para 2022.

Nas eleições legislativas de 30 de janeiro, os portugueses vão poder exprimir a sua vontade e, em função dessa, é que terá de ser avaliada os termos em que se poderá corresponder às três palavras que “marcam” a mensagem de Marcelo Rebelo de Sousa: estabilidade política, previsibilidade nas opções políticas e confiança, afirmou.

O Presidente da República apelou hoje a que a próxima Assembleia da República “dê voz ao pluralismo de opiniões e de soluções” e que o Governo garanta “previsibilidade para as pessoas e para os seus projetos de vida”.

Na mensagem tradicional de Ano Novo, proferida no Palácio de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa abordou as eleições legislativas de 30 de janeiro para defender que os portugueses terão de “decidir a Assembleia da República e o Governo para os próximos quatro anos, uma Assembleia da República e um Governo com legitimidade renovada”.

“Uma Assembleia da República que dê voz ao pluralismo de opiniões e soluções, um Governo que possa refazer, também ele, esperanças e confianças perdidas ou enfraquecidas, e garantir previsibilidade para as pessoas e para os seus projetos de vida”, afirmou.

No seu quinto discurso de Ano Novo desde que tomou posse como Presidente da República, em 2016, Marcelo Rebelo de Sousa falou sobretudo da atual situação pandémica, afirmando que é preciso o país “virar a página”.

“O ano que findou prometia ser um fim e um recomeço, mas não foi. Esboçou esse recomeço, tarde e timidamente. O ano que hoje iniciamos tem de virar a página, consolidando, decidindo, reinventando, reaproximando. Retomemos a caminhada juntos”, apelou.