O Instituto Português do Mar e da Atmosfera deu nota, na sua conta oficial de Twitter, de um sismo este sábado à noite em Portugal, com magnitude de 4.4 e com epicentro a 82 km de Olhão. “Foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 4.4 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 85 km a Sul de Faro”, refere o comunicado do IPMA.

Até ao momento “não foi recebida nenhuma informação confirmando que este sismo tenha sido sentido”, escreveu o Instituto, adiantando que “se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados” e questionando os seguidores: “Sentiu este sismo?”.

De imediato, inúmeras pessoas, em vários pontos do Algarve, como Faro, Loulé, Albufeira, Cacela, Tavira, Lagoa, Portimão e Vila Real de Santo António responderam à publicação, garantindo ter sentido o abalo de terra. “Faro, Montenegro. Abanou portas”, escreveu um internauta. Outros deram conta de loiça a abanar nos armários e brinquedos caídos de estantes. “Nunca tinha sentido isto,ainda estou assustada”, confessou outra utilizadora daquela rede social. “Foi muito breve mas com alguma intensidade”, descreveu uma terceira, a partir de Faro.

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O sismo foi registado a 12 quilómetros de profundidade, no Golfo de Cádiz, e aconteceu às 21:03:50.

Entretanto, o IPMA atualizou a informação em comunicado: “Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima IV (escala de Mercalli modificada) no concelho de Olhão (Faro). Foi ainda sentido com menor intensidade nos concelhos de Albufeira, Faro e Loulé (Faro).“.

O sismómetro da Escola Secundária Ferreira Dias, em Agualva-Cacém, registou o abalo deste sábado. As imagens estão no site do projeto de sismologia, onde a atividade do sismómetro pode ser consultada em direto.

Segundo a imprensa espanhola, também naquele país o abalo foi sentido, nomeadamente na província de Huelva, com moradores das cidades de Lepe, Ayamonte, Cartaya e Isla Cristina a telefonar para os serviços de emergência. Como em Portugal, também ali não há registo de danos.