Segundo o site especializado Transfermarkt, Franck Ribéry vale atualmente, aos 39 anos, um milhão de euros. Depois de uma carreira cheia de sucessos, de jogos brilhantes ao serviço da sua França e, principalmente do Bayern, houve uma altura, precisamente nos bávaros, no pico da forma, em que valia 50 milhões de euros. Era este o valor por volta de 2010, sensivelmente a mesma altura em que, apenas três anos depois de chegar à Alemanha, quase deu o salto para outro país. Espanha era o destino, mesmo na capital e diretamente para o Real Madrid. Recorda o As que em 2016 o antigo internacional francês disse ao Bild: “Os meus representantes negociaram com o Real Madrid. Tanto eles como Chelsea chegaram a oferecer 80 milhões de euros“. Ribéry não estava na altura satisfeito com Louis van Gaal, que estava no comando da equipa de Munique, e queria mesmo sair.

No entanto, acabou por renovar contrato até 2015, num volte face relativamente ao que se esperava então. “Estou feliz por ter renovado com o Bayern Munique. O clube sempre foi um grande clube para mim. É uma grande família e todos aqui me ajudaram muito”, referiu então o agora jogador da Salernitana de Itália, atual última classificada da Serie A. E porque ficou? Pois bem, Uli Hoeness, antigo presidente do Bayern Munique, explicou agora o que mudou e terá sido uma… refeição. Prestes a completar 70 anos, a mítica figura do futebol alemão revelou agora, 12 anos depois, como convenceu a mulher de Ribéry

Uli Hoeness não poupa Manchester City e PSG: “O seu dinheiro de m**** não é suficiente”

“A história entre Ribéry e o Bayern parecia chegar ao fim em 2010 porque os seus agentes como que o haviam vendido ao Real Madrid. Convidámos Ribéry e a sua esposa Wahiba para jantar connosco. A Susi [mulher de Uli] cozinhou Halal [referente à religião muçulmana] especialmente para a mulher de Ribéry e tivemos uma refeição maravilhosa. Por volta da meia noite, Wahiba disse: ‘Franck, ficamos em Munique'”, referiu à DPA, citado pelo As.

Ao mesmo jornal, depois de o interesse e assédio do Real Madrid em Ribéry ter irritado Uli Hoeness, e de que maneira, o mesmo viria a colocar água na fervura anos depois: “A relação entre os clubes é boa. Nunca iria à FIFA denunciar o Real. São coisas que fazem parte do jogo”. Ribéry viria a sair do clube apenas em 2019.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR