O Brasil fechou 2021 com um excedente na balança comercial de 61 mil milhões de dólares (54 mil milhões de euros), montante 21% superior ao ano anterior, informou esta segunda-feira o Ministério da Economia.

Em 2020, o excedente da balança brasileira ficou em 50,4 mil milhões de dólares (44,6 mil milhões de euros).

De acordo com o Governo brasileiro, entre janeiro e dezembro do ano passado o país exportou 280,4 mil milhões de dólares (248,4 mil milhões de euros), montante 34% maior do que foi registado em 2020.

Por sua vez, as importações alcançaram um crescimento anual de 38%, totalizando 219,4 mil milhões de dólares (194,4 mil milhões de euros), segundo os dados ainda preliminares do resultado de dezembro.

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A maior economia da América Latina conseguiu encerrar dezembro com saldo positivo na balança comercial de 3,9 mil milhões de dólares (3,4 mil milhões de euros), bem longe dos 10,3 mil milhões de dólares (9,1 mil milhões de euros) de saldo positivo registado em junho, melhor mês do ano.

Mas ao longo de 2021 o país obteve dois meses com números vermelhos na balança comercial, janeiro que terminou com défice de 219,7 milhões de dólares (194,6 mil milhões de euros), e novembro, quando terminou com resultado negativo de 1,3 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros).

Em 2021, segundo projeções oficiais, o Brasil terá encerrado o ano com subida de 4,5% no Produto Interno Bruto (PIB).

O resultado, se confirmado, consolidará uma leve recuperação da economia brasileira que encerrou 2020 com queda de 3,9% devido aos impactos provocados pela pandemia de Covid-19.

As previsões oficiais estimam que o Brasil feche 2022 com excedente comercial de cerca de 79,4 mil milhões de dólares (70,3 mil milhões de euros), um terço a mais do que o registado no final de 2021.