O incremento na oferta de novos modelos alimentados exclusivamente a bateria ajudou os veículos eléctricos ligeiros de passageiros a transaccionar 13.364 unidades entre Janeiro e Dezembro de 2021, o que representa um crescimento de 70,7% em relação ao ano transacto, onde apenas 7830 modelos deste tipo foram adquiridos, de acordo com os dados divulgados pela Associação de Utilizadores de Veículos Eléctricos (UVE). No mesmo período, os veículos exclusivamente com motores de combustão caíram 6,4%, com vendas de 117.399 unidades face às 125.440 de 2020.

O construtor que mais veículos eléctricos vendeu no ano passado foi a Tesla, que entregou 1612 modelos, posicionando-se assim à frente dos 1545 Peugeot – marca que liderou no mercado nacional total, como ver em baixo -, seguida pela Renault (1182), Hyundai (1111) e Nissan (1087), a encerrar o top 5. No ranking dos mais vendidos surge de seguida a Kia (660), a Volkswagen (654), a Mercedes (619), a Audi (577) e a Citroën (461).

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Entre os modelos com mecânicas híbridas plug-in (PHEV), foi a Mercedes quem mais veículos comercializou durante os 12 meses do ano, com 3783 unidades, à frente da BMW (3451), Volvo (2195), Peugeot (1116), Renault (654), Volkswagen (496), Audi (457), Mini (415) e Kia (371), com a Land Rover a encerrar o top 10 (365). Em virtude do actual sistema de incentivos concedidos aos PHEV, adquiridos por particulares e empresas, o volume de vendas deste tipo de modelos ultrapassou claramente o atingido pelos 100% eléctricos.

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Realça a UVE que a rede de postos de carga nacional tem hoje mais de 1000 pontos de carregamento rápido em corrente contínua, com potências entre 50 kW e 350 kW. A estes juntam-se mais de 6000 pontos de carregamento normal, capazes de recarregar os modelos alimentados por acumuladores com corrente alterna e potências entre 3,7 kW e 22 kW. Isto se juntarmos as redes privadas de carga, fora do âmbito da Mobi.e, como as que oferece a Tesla e a rede dos supermercados Continente, entre outras de menor dimensão.