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Portugal ultrapassa os 40 mil casos num só dia, mas num cenário muito menos grave do que no ano passado

Este artigo tem mais de 2 anos

Pandemia alcança um novo máximo em Portugal: são mais de 40 mil casos num só dia. Porém, no que toca aos internados, mortes e cuidados intensivos, o cenário no país é muito menos dramático.

Testagem à Covid-19
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ATEF SAFADI/EPA

ATEF SAFADI/EPA

A pandemia de Covid-19 atingiu esta quarta-feira um novo máximo em Portugal, com o número de casos diagnosticados num só dia a ultrapassar os 40 mil pela primeira vez. De acordo com o boletim divulgado ao início da tarde pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se nas últimas 24 horas um total de 40.945 novos casos de infeção pelo coronavírus — e a doença levou à morte de 20 pessoas no mesmo período.

No mesmo boletim, é possível verificar uma nova subida do número de pessoas internadas com Covid-19. Nas enfermarias dos hospitais portugueses estão agora 1.635 pessoas internadas, um aumento de 71 relativamente a terça-feira. Nos cuidados intensivos dos hospitais portugueses, onde se encontram os doentes mais graves, há agora 167 pessoas, uma subida de 14.

Também no que respeita aos indicadores que mostram a disseminação da pandemia no território português, regista-se uma subida da incidência, que se encontra agora nos 3.615,9 casos de infeção nos últimos 14 dias por cada 100 mil habitantes — um valor que sobe dos 3.204,4 casos por 100 mil habitantes registados nos últimos dias. Em sentido contrário, o R(t) desceu para 1,23. Significa que cada pessoa infetada com Covid-19 transmite a infeção, em média, a 1,23 pessoas — ou seja, a pandemia continua em tendência crescente.

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Embora sejam números que impressionam, sobretudo os mais de 40 mil casos num só dia, eles devem ser lidos no contexto da pandemia que o país atravessa agora. E, com efeito, basta uma comparação com o dia 12 de janeiro do ano passado para perceber como tudo mudou. Nesse dia, o boletim da DGS dava conta de 7.259 novos casos de Covid-19 — um número em crescimento, quando a pandemia se encaminhava para o pico de mais de 16 mil casos num só dia, registado no final de janeiro de 2021, mas, ainda assim, cerca de 7 vezes inferior ao que foi registado esta quarta-feira.

Contudo, apesar de agora se registar um número absoluto de novos casos muito superior ao de há um ano, o cenário nos indicadores principais é muito menos negro.

No dia 12 de janeiro de 2021, o boletim da DGS dava conta de 155 mortes (quase 8 vezes mais), 4.043 pessoas internadas em enfermaria (quase três vezes mais) e 599 pessoas internadas em cuidados intensivos (quase quatro vezes mais).

Recuperaram mais de 33 mil pessoas, mas número de casos ativos está acima dos 276 mil

Nas últimas 24 horas, recuperaram da Covid-19 mais 33.482 pessoas, um número que não é suficiente para inverter a tendência de subida do número de casos ativos: são agora 276.894, mais 7.443 do que ontem.

A pandemia continua a espalhar-se com maior intensidade nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Norte (onde houve mais de 15 mil novos casos novos). Na região centro, o número de novos casos foi de 4.850, enquanto na Madeira foi de 2.046. Destaca-se ainda o Alentejo (1.133) e o Algarve (1.241). Nos Açores, registaram-se 439 novos casos.

As mortes ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo (14), no Norte (5) e no Algarve (1).

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