É mais uma sondagem das várias que vão sendo publicadas à medida que a data das eleições se aproxima. O PS sobe um ponto percentual para os 39%, PSD a descer dois pontos percentuais para os 30% na estimativa de resultados da sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (Cesop) da Universidade Católica Portuguesa para o Público, RTP e Antena 1, publicada esta quinta-feira.

Os inquéritos foram feitos entre os dias 6 e 10 de janeiro, já com a primeira semana de debates praticamente completa e face à sondagem conhecida a 7 de janeiro há algumas subidas e descidas. Na pergunta sobre “quem seria o melhor primeiro-ministro” António Costa desce dos 52% para os 49% e Rui Rio sobe para os 35% (estava nos 33%), sendo esta percentagem ainda assim bastante superior àquela que os portugueses davam ao líder do PSD nas últimas legislativas. Em 2019 Rui Rio era considerado por 24% dos portugueses a melhor opção para ocupar o cargo de primeiro-ministro, enquanto António Costa tinha mais do dobro com 51%.

Na relação de forças entre a esquerda e a direita, ainda que a direita cresça não é suficiente para governar. Considerando o melhor caso para todas as bancadas da direita e somando-lhe também o PAN não seria possível formar um governo maioritário. Já o PS, no melhor cenário possível fica apenas a três lugares da maioria absoluta no Parlamento, dando espaço à formação da eco-geringonça já lançada para a mesa por Rui Tavares com o Livre e o PAN, não precisando de voltar a conversar com PCP e BE com quem formou a geringonça em 2015.

Considerando o pior cenário para os socialistas, de acordo com a sondagem, somando-se os deputados do Bloco, PCP, PEV, Livre e PAN os deputados da esquerda (e o PAN, que não se posiciona à esquerda ou direita) estão em maioria.

E se o Livre, nesta sondagem, tem um deputado como garantido o mesmo não se pode dizer do CDS que, no pior cenário não consegue sentar qualquer parlamentar na Assembleia. Já o melhor cenário dá uma quebra para menos de metade dos atuais cinco deputados, passando apenas para dois deputados democratas-cristãos no Parlamento.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR