A ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamentou, esta sexta-feira, “profundamente” a morte de Fernando de Albuquerque, diretor-delegado da Fundação Casa de Mateus, destacando o legado da “maior importância e relevância na cultura portuguesa”.

“A sua liderança permitiu que a Casa de Mateus se assumisse como epicentro de discussão e reflexão nas mais diversas dimensões da cultura portuguesa e, ao longo das décadas, a sua laboriosa ação permitiu a construção de redes e de parcerias de excelência a nível nacional e internacional”, referiu, em comunicado, o ministério liderado por Graça Fonseca.

Salientou ainda que “Fernando de Albuquerque deixa um legado da maior importância e relevância na cultura portuguesa”, sendo exemplo disso os “Encontros Internacionais de Música da Casa de Mateus e a instituição do Prémio D. Diniz, um dos mais prestigiados prémios literários portugueses, tendo no seu já longo historial de premiados nomes da maior relevância na literatura portuguesa contemporânea”.

“À família e amigos enviam-se sentidas condolências”, salienta.

Diretor-delegado da Fundação Casa de Mateus morre aos 80 anos

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Natural de Lisboa, licenciado em Engenharia Química pelo Instituto Superior Técnico e diplomado em Indústria Alimentar pela Universidade de Louvain, Fernando de Albuquerque assumiu as funções de diretor-delegado da Fundação Casa de Mateus em 1973, marcando “decisivamente a história e identidade desta instituição de referência em Portugal”.

Foi membro do Conselho Português da Fundação Europeia da Cultura, entre 1983 e 1995, e membro do Conselho Nacional da UNESCO, entre 1984 e 1988.

“O seu ânimo, dedicação e persistência foram essenciais para que a Fundação da Casa de Mateus, localizada em Vila Real, se tornasse uma das mais relevantes instituições culturais do país”, conclui o ministério liderado por Graça Fonseca.