A Volkswagen AG, com todas as suas marcas, transaccionou durante os 12 meses de 2021 nada menos do que 8.882.000 veículos, incluindo modelos com motores de combustão, híbridos, híbridos plug-in e eléctricos. Isto representa uma queda de 4,5% face a 2020, que o grupo alemão imputa à crise no fornecimento de semicondutores, alegando que tal o impediu de produzir os veículos que o mercado poderia consumir.

A mencionada redução das vendas, que não deverá figurar entre as maiores da indústria, foi menos grave no mercado europeu. No Velho Continente, o conglomerado germânico retraiu apenas 2,7%, tendo a China sido responsável por uma redução de 14,1%, com a totalidade do mercado Ásia-Pacífico a contrair 12,4%, surgindo este bloco como aquele em que o volume de unidades vendidas mais caiu.

Dos 452 mil veículos eléctricos vendidos pelo Grupo VW em 2021, os líderes foram o ID.4 e o ID.3. Entre ambos asseguraram 43% do total

Mas 2021 não teve apenas más notícias para o gigante alemão, uma vez que, durante este período, o Grupo VW vendeu 452.900 veículos 100% eléctricos. Ou seja, praticamente o dobro do que foi comercializado em 2020 (253.000 unidades). Porém, nem este salto de 96% dos modelos exclusivamente a bateria impediu o consórcio germânico de registar uma quebra nas vendas globais de aproximadamente 400 mil unidades.

Com este desempenho na comercialização de veículos eléctricos a bateria, a Volkswagen AG coloca-se na liderança da venda deste tipo de modelos na Europa. O eléctrico mais vendido do grupo tem emblema VW, como seria de esperar, tendo os consumidores dado preferência ao ID.4, que colocou no mercado 119.600 unidades, mais do que as 75.500 do ID.3. O 3º modelo eléctrico mais popular do Grupo VW foi o Audi e-tron (49.200), seguido do Skoda Enyaq iV (44.700).

A venda de modelos 100% eléctricos da Volkswagen AG cresceu 96% em 2021, enquanto os híbridos plug-in aumentaram igualmente (61%), ainda que não de forma tão expressiva.

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