O desemprego nos países da OCDE caiu pelo sétimo mês consecutivo em novembro, para uma média de 5,5%, contra 5,7% em outubro, anunciou esta terça-feira a organização.

Num comunicado divulgado esta terça-feira, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) sublinha que, apesar desta tendência descendente, o desemprego permanece 0,2 pontos acima da taxa verificada antes da pandemia em fevereiro de 2020.

Em novembro, o número de desempregados nos países da OCDE diminuiu para 36,9 milhões de trabalhadores, menos 1,1 milhões face a outubro, mas ainda 1,5 milhões acima do nível pré-pandemia.

Contudo, a organização advertiu que estes dados deveriam ser tomados com alguma cautela, pois nos EUA e no Canadá os trabalhadores em regime de despedimento temporário que regressam ao trabalho são contabilizados como desempregados que encontram trabalho.

Além disso, a OCDE recordou que algumas alterações metodológicas nos números dos países da União Europeia podem “esbater” os dados relativos a essa região.

Na zona euro, o desemprego desceu, pelo sétimo mês consecutivo, de 7,3% em outubro para 7,2% em novembro.

Os maiores declínios na Europa foram registados na Lituânia (para 6%, contra 6,5%), Áustria (para 5,3%, contra 5,7%) e Espanha (para 14,1%, contra 14,4%).

Em contrapartida, aumentou de 0,3 pontos percentuais, para 7,3%, na Letónia.

Em novembro, a taxa de desemprego caiu 0,4 pontos percentuais ou mais na Austrália (para 4,6%, contra 5,2% em outubro), Canadá (para 6,0%, contra 6,7%), Colômbia (para 12,5%, contra 13,0%), República Checa (para 2,2%, contra 2,6%), Israel (para 4,5%, contra 4,9%) e Estados Unidos (para 4,2%, contra 4,6%).

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Também diminuiu, mas em menor grau, na Coreia (para 3,1%, contra 3,2%) e no México (para 3,8%, contra 3,9%), enquanto subiu ligeiramente no Japão (para 2,8%, contra 2,7%).

Dados mais recentes mostram que em dezembro a taxa de desemprego diminuiu ainda mais no Canadá (para 5,9%) e nos Estados Unidos (para 3,9%).

Em novembro (ou no último período disponível), as taxas de desemprego situavam-se abaixo do nível pré-pandemia na Austrália, Chile, França, Itália, Coreia, Lituânia, Países Baixos, Nova Zelândia, Portugal e Turquia.