Marlon Bundo, o coelho que foi a “estrela” dos livros infantis da família Pence, morreu, divulgou através das redes sociais uma das filhas do ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence.

“Descansa em paz, doce coelhinho”, revelou Charlotte Pence Bond através da sua conta na rede social Twitter este fim de semana.

Charlotte prestou homenagem a Marlon Bundo, coelho que se tornou figura principal de três livros infantis publicados entre 2018 e 2019, escritos pela filha de Mike Pence, vice-presidente de Donald Trump naquela altura.

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Marlon Bundo seria ainda o tema principal de um livro infantil escrito pelo comediante e apresentador de televisão John Oliver, que pretendeu com a obra denunciar homofobia de Mike Pence.

Com a chegada a Washington, em 2017, o coelho branco e preto, cujo nome era em homenagem ao ator Marlon Brando, ganhou notoriedade, em particular graças à sua conta no Instagram, com mais de 32 mil seguidores.

A publicação, em 2018, da obra “Um dia na vida do vice-presidente”, permitiu tornar-se uma “estrela” nos Estados Unidos.

Este livro infantil, escrito pela filha mais velha de Mike Pence, e ilustrado pela mulher do político, Karen, revela a visão de um coelho sobre um dia do vice-presidente norte-americano.

O humorista britânico John Oliver aproveitou a publicação deste livro e dedicou um dos seus programas a Mike Pence, sublinhando a hostilidade do republicano ao casamento homossexual.

Antes da chegada à Casa Branca em 2017, Mike Pence, enquanto governador do Estado do Indiana, manifestou-se contra a aprovação de leis contra a discriminação gay e propôs fundos públicos para pessoas que desejam “mudar o seu comportamento sexual”, numa referência a tratamentos contra a homossexualidade.

John Oliver contra-atacou publicando o seu próprio livro infantil sobre o “coelho vice-presidente”, intitulado “Um dia na vida de Marlon Bundo”.

Neste livro, o coelho, macho, apaixona-se por outro coelho macho e os dois acabam por se casar, desprezando Mike Pence.

Tal como Charlotte Pence, também o comediante prometeu que os lucros da venda do livro seriam doados.