As propostas para realizar a avaliação ambiental estratégica que irá propor a localização para a nova solução aeroportuária de Lisboa oscilam entre os dois e 2,3 milhões de euros.

De acordo com informação avançada pelo Instituto da Mobilidade e Transportes apresentaram proposta ao concurso público internacional quatro candidatos. As propostas mais baixas foram submetidas pelos consórcios Coba — Consultores de Engenharia e Ambiente e Ingeniera Y Economia del Transporte e pelo IDAD (Instituto do Ambiente e Desenvolvimento), TIS, Fundec e Serenvigia, tendo valores de 1,99 milhões de euros. O consórcio composto pelo escritório de advogados Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva, a auditora EY, Ove Arup Partners, SAU e Leading Aviation tem uma proposta de dois dois milhões de euros. A PwC surge associada à Quadrante numa proposta de 2,295 milhões de euros.

O despacho a autorizar o IMT a lançar o concurso definia um valor de 2,5 milhões de euros para este procedimento.

A avaliação ambiental estratégica vai comparar três soluções para o reforço da capacidade aeroportuária em Lisboa:

  • A construção de um aeroporto complementar no Montijo ao da Portela, projeto que foi suspenso depois de a ANAC ter chumbado a localização devido a parecer negativo dado por duas autarquias.
  • O desenvolvimento de um novo aeroporto de raiz no Campo de Tiro de Alcochete em substituição do aeroporto Humberto Delgado.
  • O desenvolvimento da base aérea do Montijo como aeroporto principal para Lisboa.

De acordo com o calendário indicado pelo Ministério das Infraestruturas, este ano será escolhida o candidato que vai promover a avaliação ambiental das três localizações, mas só em 2023 deverá ser entregue a proposta e tomada a decisão final relativa ao aeroporto.

Nova solução para aeroporto só é decidida em 2023, o ano em que o Montijo deveria estar pronto

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