O presidente do Reagir, Incluir, Reciclar (RIR), Vitorino Silva, disse esta terça-feira que acredita que o partido vai eleger em Lisboa nas legislativas de 30 de janeiro, defendendo que a cabeça de lista, Márcia Henriques, tem “muito para dar a Portugal”.

“Eu sou candidato pelo Porto, no Porto eu peço uma oportunidade e não quero ir sozinho para o parlamento, porque também preciso da experiência, do saber, da Márcia, e a Márcia tem muito, muito para dar a Portugal. Tenho a certeza que vai ser uma grande deputada da nação”, afirmou à Lusa Vitorino Silva sobre a vice-presidente do partido.

O presidente do RIR esteve na manhã desta terça-feira na estação do Cais do Sodré, em Lisboa, onde distribuiu calendários aos passageiros que chegavam por barco e por comboio da periferia da capital.

Com a iniciativa, Vitorino Silva quis “olhar as pessoas de frente”.

“O que me trouxe foi a vontade de conhecer a realidade e olhar as pessoas de frente e vê-las a passar de uma margem para a outra”, apontou, prometendo: “Nós queremos ser a ponte”.

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Perante o fluxo de passageiros que se dirigiam para a capital, o presidente do RIR notou que “Setúbal hoje [esta terça-feira] deu uma banhada a Lisboa”.

O candidato comprometeu-se ainda a, num outro dia, a ir “para a outra margem para ver, também, as pessoas”.

Apresentando-se como “o Tino de Rans”, Vitorino encontrou pessoas que lhe disseram que conquistou o seu voto nas eleições presidenciais de 2021, onde recolheu 122.774 votos, segundo o Ministério da Administração Interna.

“Senti-me acarinhado, senti-me respeitado, senti que é um terreno onde há muitas opções e muito politizado, e senti que há abertura para o RIR ter votos aqui por estas paragens. Fiquei muito contente quando muita gente me dizia ‘já votei em ti'”, referiu, acrescentando que espera que “as próximas eleições tenham muito mais votos” em Lisboa.

Quanto à abstenção, Vitorino Silva acredita que “a culpa é dos partidos que não conseguem mobilizar as pessoas para as urnas” de voto e que o RIR terá “essa missão”.

“Acho que há muita gente que se abstém, que nunca votou, que não vota há muitos anos e que acha que o RIR é a política à séria e que é uma opção válida”, disse.

Vitorino Silva reclamou ainda estar “muito motivado” e confiante.

“No dia 30, quando soltarem os gráficos, Portugal vai saltar”, vaticinou.