O advogado de Britney Spears enviou uma carta a Jamie Lynn, irmã da cantora, a pedir-lhe que deixe de mencionar Britney durante a campanha de promoção do seu recém-lançado livro de memórias. “Se não o fizer ou se a difamar, a Britney será forçada a tomar as ações judiciais apropriadas”, escreveu o advogado, Matthew Rosengart.

A carta, citada pelo jornal The Guardian, refere ainda que o livro de memórias de Lynn, intitulado Things I Should Have Said (“Coisas que devia ter dito”) contém “afirmações enganadoras ou escandalosas”.

A cantora e a irmã estão envolvidas numa troca de palavras pública desde que Jamie Lynn foi ao programa Good Morning America para promover o livro. No programa, a irmã de Britney Spears assumiu-se como a “maior apoiante” da cantora e disse ter dado passos para tentar por fim à tutela do pai de ambas sobre Britney, que chegou ao fim em novembro passado. No livro, porém, Jamie Lynn descreve o comportamento de Britney como “errático” e “paranóico”, de acordo com a BBC.

“É o melhor dia da minha vida.” Após 13 anos, Britney Spears está finalmente livre da tutela do pai

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A cantora reagiu no Instagram. “Ela quer vender o livro à minha custa”, acusou. O mesmo é agora afirmado pelo advogado, na carta, onde se diz que Lynn está a “explorar Britney para obter vantagem financeira”, algo que a cantora “não tolerará”.

Ainda não é conhecida a reação de Jamie Lynn à carta. Antes disso, porém, a irmã da cantora já tinha reagido às acusações no Instagram: “O meu livro não é sobre ela. Não tenho culpa de também ter nascido como uma Spears e de que algumas das minhas experiências envolvam a minha irmã.”

Para além do caso do livro de Jamie Lynn, Britney Spears lida ainda atualmente com o caso judicial do seu pai, James Spears, que pede em tribunal que lhe sejam pagas todas as custas judiciais relacionadas com o caso que libertou a cantora da tutela do pai.

Em tribunal, a equipa legal de Britney Spears argumentou que James geriu mal o dinheiro da cantora norte-americana durante a tutela. “Há abuso, conflito de interesses, má gestão financeira e corrupção”, alegou a defesa da cantora num documento entregue em tribunal na terça-feira, a que o New York Times teve acesso. Em causa estão incidentes como a alegada contratação da empresa de segurança Black Box para monitorizar o telemóvel da cantora, o que terá custado cerca de seis milhões de dólares.

A defesa de James Spears afirma que o cliente agiu sempre “dentro dos parâmetros da autoridade que lhe era conferida pelo tribunal” como tutor. A decisão do tribunal deverá ser conhecida esta quarta-feira.