Aos professores que se reformam juntam-se os que desistiram da profissão de ensinar. E se ainda acrescentarmos a acentuada queda de alunos nos cursos superiores de Educação, o resultado é uma crise de falta de professores que já está a acontecer e tem tendência a agravar-se, segundo o Diário de Notícias. Vários profissionais de diferentes áreas do ensino alertam para a necessidade de medidas que resolvam o problema da falta de professores.

Mais de 10 mil professores deixaram a profissão. Só em 2021 reformaram-se dois mil docentes e a  Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) prevê que até 2030 se reformem mais 52 mil , ou seja, cerca de 60% dos que estão atualmente no ativo.

Nos últimos 20 anos o número de alunos inscritos em cursos superiores de Educação, em Portugal, sofreu uma queda de 75%. Fenprof teme que se regresse a uma situação como a da década de 1990 em que foram recrutados para dar aulas profissionais sem habilitação para o ensino.

Ao jornal DN os professores apontam a instabilidade da carreira, o excesso de burocracia, a perda de autoridade e o elevado número de alunos por turma como alguns dos motivos que os levaram a deixar o ensino.

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