A taxa de inflação homóloga da União Europeia (UE) foi de 5,3% em dezembro, divulga, esta quinta-feira, o Eurostat, confirmando a de 5% na zona euro, ambas com novos máximos, e com Portugal a registar a segunda menor (2,8%).

Na zona euro, a taxa de inflação homóloga atingiu a barreira dos 5%, um novo máximo desde o início da série, em 1997, acima da de 4,9% de novembro e de -0,3% de dezembro de 2020, confirmando-se a estimativa do serviço de estatística europeu.

Na UE manteve-se também a tendência de subida dos preços, comparando-se os 5,3% de dezembro de 2021 com os 5,2% do mês anterior e os 0,3% do homólogo.

As taxas de inflação mais baixas foram observadas em Malta (2,6%), em Portugal (2,8%) e na Finlândia (3,2%) e as mais altas na Estónia (12%), Lituânia (10,7%) e Polónia (8,0%).

Face a novembro de 2021, a inflação homóloga recuou em sete Estados-membros, manteve-se estável em dois e aumentou nos outros 18, incluindo em Portugal.

Refira-se ainda que todos os Estados-membros apresentam pelo segundo mês consecutivo taxas de inflação homóloga acima dos 2%.

Em julho, o Banco Central Europeu (BCE) informou que a sua nova estratégia contempla um objetivo de inflação simétrica de 2% a médio prazo, uma meta mais flexível, admitindo desvios temporários e moderados.

O objetivo de inflação definido pelo BCE até agora era uma taxa próxima, mas ligeiramente abaixo de 2%.

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