“All you can dumpling” no Madam Bo
Madam Bo, R. Maestro Pedro de Freitas Branco 26B, Lisboa. De segunda a sexta-feira, do 12h às 14h30
Para entrar no fim de semana à discrição: os Dumpligs de Camarão e Coentros, Tofu e Legumes, Porco e couve chinesa, Frango e Shiitake e Novilho e Hoisin do Madam Bo são servidos, sem limite, de segunda a sexta-feira, à hora de almoço, a partir desta semana. Se ainda não conhece o primeiro espaço da capital dedicado à street food asiática, a iniciativa “All you can dumpling” pode ser a porta aberta para a rota aos sabores fortes que a casa recomenda dividir, não fosse o lema da casa: “mesas cheias, pratos divididos e receitas partilhadas”. Ah, dumpling? São aqueles bolinhos de massa, cozinhados a vapor.
“Endless Fry-days” no Hard Rock Cafe
Hard Rock Cafe, Avenida da Liberdade 2, Lisboa. Sexta-feira, 21 e 28 de janeiro
Para continuar na onda dos pratos sem fim à vista: há batata frita à discrição – sim, arrisca ser a palavra do fim de semana – nas sextas-feiras que se seguem, no Hard Rock Cafe. A acompanhar a Baby Back Ribs – costeleta com barbecue caseiro -, o New York Strip Steak – bife com manteiga de ervas – ou o Tupelo Chicken Tenders – frango crocante -, a iniciativa internacional Endless Fry-days está em Lisboa com as conhecidas rodadas de batata frita. Se o seu foco são mesmo as batatas, temos boas notícias. Basta pedir uma dose – espreite as entradas e estão lá por 9,99€ – para ter acesso a outras duas, três, quatro, ou mais. Caso queira incluir os miúdos, saiba ainda que, de segunda a sexta, o menu infantil – servido num prato em forma de guitarra – é grátis, caso se decida por um prato principal. Isto tudo, até ao fim do mês.
Fado no Príncipe Real
Reservatório da Patriarcal , Lisboa. Sextas-feiras, das 19h às 20h. Embaixada, Lisboa. Domingos, das 19h às 20h
Para ouvir cantar o Fado em silêncio, claro: estão de volta, e vão manter-se até ao fim do mês de janeiro, os concertos intimistas do Real Fado no Príncipe Real, todas as sextas-feiras e domingos. Previstas para decorrer em em locais surpreendentes, como um palacete do Séc. XIX e uma cisterna subterrânea de pedra, no coração do jardim do Príncipe Real, as atuações querem mesmo misturar o mágico às melodias e letras portuguesas. Para despedir-se numa sexta-feira ou para receber a nova semana de braços abertos, no coração da cidade do fado.
Sinfonia Turangalîla
Casa da Música, Avenida da Boavista, 604-610, Porto. 22 de janeiro, 18h00. Entrada: 14€
Para reviver a lenda de Tristão e Isolda: a Orquestra Sinfónica do Porto apresenta “a mais melódica, mais calorosa, mais dinâmica e mais colorida de todas as obras” do compositor francês Olivier Messieaen. Tida como uma das criações mais inovadoras do século XX a nível do ritmo e do timbre, a Sinfonia Turangalîla que invade a Sala Suggia, este sábado, junta Stefan Blunier na direção musical, Thomas Bloch nas ondas etéreas Martenot e Steven Osborne no piano. É de resto, a paleta sonora, de onde sobressaem instrumentos de percussão e influência do Oriente, que continua a cativar as plateias mundiais. Apelidada de “canção de amor” pelo próprio compositor, a sinfonia inspirada na lenda trágica de Tristão e Isolda está de passagem na Casa da Música, este fim de semana.
The Emerald House Lisbon, by Hilton
The Emerald House Lisbon, Rua das Janelas Verdes, Travessa Dom Brás, Lisboa
Para inaugurar a escassos metros do Museu Nacional de Arte Antiga: com o Tejo em pano de fundo, a The Emerald House é a nova inquilina da Rua das Janelas Verdes e não fechou a porta às memórias do antigos inquilinos. Na estreia na capital, a Curio Collection by Hilton, mantém uma mini padaria a funcionar no piso inferior. Sem prescindir dos elementos mais característicos do palacete do século XVIII, a cadeia manteve azulejos, lavatórios e até uma banheira antiga na decoração. Além dos 67 quartos, oferece uma seleção de pratos portugueses contemporâneos no restaurante Mesa. Ao contrário do Five O’Clock Bar, o ginásio é reservado a hóspedes. A promessa é “descobrir a Lisboa autêntica”, através de um espaço atravessado pelas “antiguidades e arte que reflectem a herança do século XVIII” com sinais com salpicos contemporâneos.
Festival dos Quartetos de Cordas
Fundação Calouste Gulbenkian, Avenida de Berna, Lisboa. 22 e 23 de janeiro. Entrada: 15€
Para mergulhar de cabeça no universo musical das cordas: a Fundação Calouste Gulbenkian promove com seis espetáculos a terceira edição do Festival dos Quartetos de Cordas, já este fim de semana. Pelo palco do Grande Auditório vão passar os músicos do Cuarteto Casals (sábado, às 15h), o Quarteto Tejo (sábado, às 18h), o Jerusalem Quartet (sábado, às 21h), o Borusan Quartet (domingo, ao 12h), o Marmen Quartet (domingo, às 15h) e o Quatuor Danel (domingo, às 16h), numa iniciativa que promete juntar Beethoven, Schubert ou Dvořák a peças inéditas ou menos conhecidas do grande público. Destaque para a estreia absoluta da nova composição do português Nuno Costa, encomendada pela própria Fundação que, em parceria com a Biennale de Quatuors a Cordes de la Philharmonie de Paris, promete momentos de “rara beleza”.
Ilhas
Teatro Nacional D.Maria II, Praça Dom Pedro IV, Lisboa. 21 e 22 de janeiro às 19h e 23 de janeiro às 16h. Entrada: 9/16€
Para dar um salto aos Açores sem sair do Rossio: o Teatro Nacional D.Maria II tem em cena, até este domingo, 23 de janeiro, a peça Ilhas de Miguel Seabra. Focada no arquipélago dos Açores, a criação do Teatro Meridional questiona o recurso à palavra como única forma de comunicação, recorrendo à linguagem gestual, plástica e musical para expressar as raízes mais profundas das ilhas açorianas. “É um espetáculo sem palavras, mas tem muitos textos nos corpo”, avisa o próprio encenador. A proposta é “transformar em matéria cénica a singularidade identitária deste território português e criar um modo de comunicar inspirado nos seus hábitos, ritos e mitos” com Ana Santos, David Medeiros, Emanuel Arada, Joana de Verona. Miguel Damião e Rosinda Costa no elenco. Alguns dos que estarão presentes na “conversa com artistas” que está prevista para depois do cair do pano.
Brunch da Brigadeirando
Lx Factory, Rua Rodrigues Faria, Lisboa. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h
Para explorar antes de atacar o brigadeiro: há pão de queijo, bolo com mozzarella, tomate e manjericão, bolo salgado de sardinha e tomate seco e ainda bolo de alho francês e fiambre no brunch que a Brigadeirando serve, agora, aos fins-de-semana, no Lx Factory. Antes de chegar à colher de chocolate belga – pensada para mergulhar no café – há manteiga de cacau, mousse de cream cheese e charcutaria para acompanhar a seleção de pão e croissants. Na tábua não podiam faltar cinco micro tartes de brigadeiro. Também há pudim de chia, frutos vermelhos e secos. O brunch está disponível para uma pessoa (18€) ou para partilhar (25€). Inaugurado em dezembro, o novo espaço tem esplanada e uma mercearia no interior. Feriados? Também pode saltar o almoço e esquecer o jantar.
200 Camélias e prova de vinho do Porto
Casa São Roque, Rua São Roque da Lameira 2092, Porto. Domingo, 23 de janeiro, 16h30. Entrada: 5€
Para brindar às camélias da Invicta: a Casa São Roque promove visitas guiadas ao berço das mais de 200 camélias que, ao longo dos últimos séculos, se têm afirmado como símbolo incontornável da cidade do Porto. Conduzida pelo professor Armando Oliveira, a incursão pelos jardins do Centro de Arte inclui uma prova de vinhos do Porto, conduzida por Cristiano Van Zeller. Em simultâneo, terá a oportunidade de se cruzar, quiça pela primeira vez com as centenárias Camellia japonica “Viscondessa da Silva Monteiro”, “Hagoromo”, “Augusto Leal de Gouveia Pinto”, “Marmorata”, “Duchesse de Nassau” ou “Castilho, o Poeta”, e o cultivar de Camellia reticulata “Captain Rawes”.
Domingos na Casa do Cinema
Fundação Serralves, Rua Dom João de Castro 210, Porto. 23 de janeiro, 17h. Entrada: 3€
Para dar de caras com as tensões entre a palavra e a imagem em movimento: a Fundação Serralves exibe, este domingo, o filme inspirado em Madame Bovary, Spasi I Sokhrani (Save And Protect), do cinematógrafo da União Soviética Aleksandr Sokurov. Apresentada no âmbito do ciclo Domingos na Casa do Cinema: Cinema e Literatura, a longa metragem que se centra na luta entre o espírito e a carne não decorre num espaço temporal específico, promovendo uma leitura universal do romance de Gustave Flaubert. Em paralelo decorre a exposição O Princípio da Incerteza: Manoel de Oliveira e Agustina Bessa-Luís. O convite é desafiar os limites da adaptação cinematográfica dos textos literários.
“Nunca mais é sábado” é uma rubrica que reúne as melhores sugestões para aproveitar o fim de semana.