João Rendeiro, o antigo líder do Banco Privado Português (BPP), deu entrada no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) com uma queixa contra o Estado português por “violação de direitos à dignidade humana”. Como avançou a Sábado, o ex-banqueiro diz que foi condenado mais do que uma vez pelos mesmos factos em julgamentos diferentes.

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O mesmo órgão de comunicação social explica que o antigo presidente do BPP, atualmente preso na África do Sul após ter fugido de Portugal, defende que teve aplicada injustamente uma pena cinco anos e oito meses de cadeia. Segundo Rendeiro, o tribunal quis “dar uma resposta geral a preocupações de justiça popular em face de um alarme atinente ao sistema bancário e processos em curso sem condenados”.

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O antigo banqueiro pede, assim, que o Estado português seja condenado a pagar uma indemnização 400 mil euros à Instituição Crescer – Associação de Intervenção Comunitária, a mesma a que o banqueiro foi condenado em 2018. Esta foi entidade à qual Rendeiro teve de pagar uma indemnização pela prática de seis crimes de falsidade informática e um de falsificação de documento.