Nas últimas 24 horas, registaram-se 30 mortes e 45.569 novos casos de infeção pelo vírus da Covid-19 em Portugal, uma descida em relação à véspera. Há 2.219 pessoas internadas, mais 192 em relação a sábado e, destes doentes, 160 estão em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), o que representa mais 6 camas ocupadas.

Os números são avançados no boletim epidemiológico da Direção-Geral de Saúde (DGS) de domingo. Na véspera, o país registou 43 óbitos e 58.131 novos diagnósticos positivos. Havia também 2.027 pacientes internados, 154 deles em cuidados intensivos.

Apesar da subida dos internamentos, Portugal está longe dos valores de há um ano, quando havia 5.922 internados, 720 em UCI. Na mesma altura, o número de casos diários era de 15.333 e os óbitos eram 274.

Desde 26 de dezembro, que os valores de novos casos revelados pelos boletins de domingo têm estado sempre a subir. Este não é exceção — é o quarto domingo a subir.

Nos internamentos, a tendência é crescente exatamente desde a mesma data. Quanto às mortes, continuando a olhar apenas para os valores divulgados aos domingos, é o primeiro desde 26 de dezembro em que os óbitos descem.

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Entre as 30 vítimas mortais, 17 homens e 13 mulheres, a maioria (19 no total) tinha mais de 80 anos. Os dados da DGS revelam também 11 mortes entre os 60 e os 79 anos.

A incidência (o número de novos casos nos últimos 14 dias por 100.000 habitantes) e o indicador de transmissão tiveram comportamentos diferentes. Assim, a incidência sobe de 4200,6, casos por 100.000 habitantes a nível nacional para 4731,3, enquanto que no continente passa de 4155,9 para 4674,0.

Já o índice de transmissibilidade, o R(t), fica nos 1,10 a nível nacional e no continente. Na véspera, era de 1,13 tanto a nível nacional como no continente.

O número de casos ativos (pessoas que estão com a infeção ativa ao mesmo tempo) tem mostrado uma tendência crescente nos últimos dias e estão a subir desde 11 de janeiro. Esta domingo, havia 489.789 casos ativos, o que significa que há 3 dias que se mantém acima dos 400 mil casos.

Em termos de distribuição geográfica, a região Norte é a que concentra um maior registo de novos casos, mais 20.549, mas é em Lisboa e Vale do Tejo que se verifica o maior aumento de óbitos, mais 16.