O número de sociedades constituídas na Madeira em 2021 — 1.152 — foi o mais elevado dos últimos 17 anos, indicou esta quarta-feira a Direção Regional de Estatística (DREM), referindo que foram dissolvidas 456 sociedades no mesmo período.

“É de salientar que o número de constituições foi o mais elevado dos últimos 17 anos, enquanto o de dissoluções se revelou o mais baixo dos últimos 14 anos“, indica a autoridade regional, explicando que se verifica um saldo positivo de 696 sociedades.

Comparativamente a 2020, observaram-se mais 349 constituições e menos 117 dissoluções.

De acordo com a DREM, que se baseia nos dados fornecidos pela Direção-Geral da Política de Justiça ao Instituto Nacional de Estatística, o setor imobiliário foi o que registou maior constituição de sociedades (+141), seguindo-se as atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares (+113), o alojamento, restauração e similares (+111), o comércio por grosso e a retalho, reparação de veículos automóveis e motociclos (+58), e as atividades de informação e de comunicação (+53).

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“De salientar que, no saldo global do ano, não houve registo de atividades com saldo negativo“, refere a autoridade regional.

Em 2021, o número de constituições foi superior ao de dissoluções nos 11 municípios da Região Autónoma da Madeira, com destaque para o Funchal (784 contra 304), Santa Cruz (110 contra 58) e Câmara de Lobos (67 contra 25).

No concelho da Ribeira Brava foram constituídas 48 sociedades e dissolvidas 12, na Ponta do Sol 28 contra sete, na Calheta 31 contra 13 e no Porto Santo 20 contra três.

Em São Vicente foram constituídas 15 sociedades contra uma dissolução, em Santana 11 contra três, no Porto Moniz cinco e nenhuma dissolução. e em Machico 33 contra 30.

De acordo com a DREM, em 2021 o rácio entre constituições e dissoluções na região autónoma foi de 2,53, superior ao valor observado para o país (1,83).