Joe Biden avisou o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky que a capital Kiev estará na iminência de ser invadida e saqueada pela Rússia. A mensagem terá sido transmitida num telefonema entre os dois líderes esta quinta-feira e foi descrita por um oficial ucraniano pela CNN. Mas a Casa Branca diz que é mentira.
A Russian invasion is now virtually certain once the ground freezes, Biden said to Zelensky, a senior Ukrainian official told @mchancecnn. Kyiv could be “sacked," Russian forces may attempt to occupy it, “prepare for impact”, Biden said, according to this official.
— Alex Marquardt (@MarquardtA) January 27, 2022
De acordo com o Presidente dos Estados Unidos, a invasão russa é “quase certa”: as tropas de Vladimir Putin estão apenas à espera que o solo congele. Segundo a descrição que o jornalista Alexander Marquardt publicou no Twitter, Biden aconselhou Zelensky: “Preparem-se para o impacto”.
O aviso concreto de que uma invasão da Rússia à Ucrânia está para breve não surge no resumo oficial da Casa Branca sobre a chamada entre Joe Biden e Volodymyr Zelensky. E até já foi negado por Emily Horne, porta-voz da Casa Branca, no Twitter: “O Presidente Biden disse que há uma possibilidade nítida de os russos invadirem a Ucrânia em fevereiro. Ele já disse isso publicamente e estamos a alertar para isso há meses. Relatos de algo mais ou diferente do que isso são completamente falsos”.
This is not true. President Biden said that there is a distinct possibility that the Russians could invade Ukraine in February. He has previously said this publicly & we have been warning about this for months. Reports of anything more or different than that are completely false. https://t.co/chkFOhwWHn
— Emily Horne (@emilyhorne46) January 27, 2022
O comunicado oficial do governo norte-americano assegura que “Biden reafirmou a prontidão dos Estados Unidos e dos seus aliados e parceiros para responder de forma decisiva se a Rússia invadir a Ucrânia”. “O Presidente Biden sublinhou o apoio dos Estados Unidos nos esforços para resolução de conflitos em formato de Normandia”, prossegue o documento.