Portugal registou 63.833 novos casos de infeção por SARS-CoV-2. Este é o terceiro dia consecutivo com um número de novos contágios acima de 60 mil (na quinta e quarta-feira houve 65.578 e 65.706, respetivamente), de acordo com o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS) revelado esta sexta-feira.
Esta sexta-feira é também terceiro com mais casos de toda a pandemia. Além disso disso, de acordo com a DGS, houve mais de 40 mortes atribuídas à Covid-19: foram 44 os óbitos que as autoridades de saúde contabilizaram como resultado da doença provocada pelo coronavírus.
Os internamentos de casos positivos nas alas Covid-19 voltaram a aumentar após três dias em queda: são agora 2.320 os internados com teste positivo ao SARS-CoV-2 (mais 71 do que ontem), 152 dos quais em unidades de cuidados intensivos (mais cinco).
Das 44 mortes atribuídas à Covid-19 pela DGS, 17 ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo, 16 na região Norte, cinco no Centro, três no Alentejo, dois no Algarve e um nos Açores. Só mesmo a Madeira não registou qualquer novo óbito atribuído à Covid-19.
Portugal regista mais 63.833 casos positivos e 44 mortes atribuídas à Covid-19
Quase 43% dos novos casos registados ao longo da última quinta-feira foram detetados na região Norte (mais 27.442 infetados). Lisboa e Vale do Tejo contabilizou no mesmo dia mais 18.657 casos (29,2%) e a região Centro mais 10.608 (16,6%). Juntas, estas três regiões são responsáveis por quase nove em cada 10 dos novos casos verificados nacionalmente nas últimas 24 horas (88,8%).
Com 2.514 novos casos, o Algarve tem quatro vezes menos casos do que o Centro. Logo abaixo surge o Alentejo com outros 2.115. Em território insular, registam-se mais 1.418 infetados nos Açores e 1.079 na Madeira.
DGS. Portugal regista novo máximo de casos diários e a maior subida nos casos ativos
O índice de transmissibilidade R(t) nacional baixou ligeiramente, em uma décima, para 1,16. Mas a incidência disparou para níveis máximos desde o início da pandemia: 6130,9 casos em duas semanas por 100 mil habitantes. Não para de subir desde 11 de outubro.
Nota editorial — Os números do boletim diário da DGS devem ser lidos tendo em conta duas limitações, que o Observador explica aqui: os valores de internamentos Covid incluem um número substancial de doentes hospitalizados por outras doenças; e há hospitais a seguirem critérios diferentes de contabilização de mortos Covid.