Duas estátuas de esfinges de grandes dimensões foram descobertas por um grupo de arqueólogos alemães e egípcios durante a restauração do templo funerário do faraó Amenhotep III, em Luxor, informou o ministério do Turismo e Antiguidades do Egito em comunicado.

As esfínges foram encontradas pelos arqueólogos no templo mortuário do faraó que governou o Egito no século XIV a.C, situado a oeste do Nilo, parcialmente submersas em água.

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São figuras que representam Amenhotep III, com rosto humano, corpo de leão, asas de pássaro, um artefacto funerário, barba real e um colar no pescoço.  São constituídas de calcário medindo aproximadamente oito metros de comprimento. Após a restauração e limpeza das figuras foi possível decifrar numa delas uma mensagem aludindo ao deus do sol: “O amado Deus Amor Ra”.

Foram também descobertos três bustos em granito preto referentes à deusa Sekhmet — representa força, poder e proteção aos faraós que comandavam as guerras — algumas inscrições em paredes e ainda imagens aludido a celebrações religiosos e outro tipo de rituais da época.

As bases de colunas e blocos de pedra descobertos naquele local revelaram que o grande salão com pilares era muito maior do que alguma vez se imaginara. Amenhotep III fica para a história como um dos reinados mais prósperos, segundo explicou o governo egípcio na referida nota.

Estas descobertas revelaram-se de extrema importância porque confirmam a existência da rua da procisão, onde decorria o festival do Belo Vale e nos últimos dez anos do reinado de Amenhtep III se celebrava o dia dos namorados, refere a investigadora principal, Horig Sorosian, citada no comunicado do governo.