Um homem de 23 anos que se fez passar por funcionário de um banco foi acusado dos crimes de acesso ilegítimo, burla informática e falsidade informática, anunciou a Procuradoria da República da Comarca de Leiria.

Os factos remontam ao dia 29 de fevereiro de 2020, data em que o arguido telefonou à vítima, fazendo-se passar por funcionário de um banco, segundo a Procuradoria.

“De acordo com a acusação, alegando que desconhecidos tinham tentado aceder à conta bancária da vítima, com o cartão multibanco de que era titular, perguntou-lhe se o queria cancelar e requerer um novo, para evitar problemas”, lê-se no sítio na Internet da Procuradoria.

A vítima, que acreditou “na seriedade do que lhe era proposto, forneceu ao arguido os dados bancários e códigos de segurança do referido cartão de débito”, informação que o arguido “usou, logo de seguida, para aceder à conta bancária e efetuar várias compras ‘online’, que pagou via MB WAY“, refere.

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“Os artigos assim adquiridos pelo arguido, sem o conhecimento ou consentimento da vítima e em prejuízo desta, ascenderam ao valor global” de 673,76 euros, sendo que, na sequência da denúncia dos factos, foram recuperados 309,80 euros, adiantou a Procuradoria.

O Ministério Público requereu, ainda, que o arguido fosse condenado a pagar ao Estado o valor de 363,96 euros pelas “vantagens obtidas com a prática dos factos constantes da acusação”.

A investigação foi dirigida pelo Ministério Público da 1.ª Secção do Departamento de Investigação e Ação Penal de Leiria, com a coadjuvação da Departamento de Investigação Criminal de Leiria da Polícia Judiciária.