Joe Exotic, o antigo tratador de tigres do Estado do Oklahoma conhecido pela série da Netflix “Tiger King”, viu esta sexta-feira a sua pena de prisão reduzida de 22 para 21 anos.

Em 2020, o antigo tratador de tigres foi condenado a 22 anos de prisão por ter tentado encomendar, por duas vezes, o assassinato de uma ativista dos animais sua rival, Caroline Baskin.

Joe Exotic, agora com 58 anos, negou desde o início os crimes de que foi acusado, mas uma reunião secretamente gravada mostra o tratador de tigres a oferecer 10 mil dólares — cerca de 9 mil euros — a um agente do FBI infiltrado, para matar Carole Baskin.

Segue-a até ao estacionamento de um centro comercial, mata-a e conduz dali para fora”, indicou na altura Joe Exotic ao agente infiltrado, segundo a Associated Press.

Com uma pena de 17,5 a 22 anos pelos crimes de que foi considerado culpado, os advogados de Joe Exotic alegaram “uma acusação imperfeita, manipulação de sentença e conduta ultrajante do governo“, pedindo a redução de pena de “Tiger King”, conta a BBC.

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No verão passado, o tribunal tinha convertido as duas acusações numa só, uma vez que ambas as tentativas de encomenda de assassinato era dirigidas à mesma pessoa. O antigo tratador de tigres pediu depois para ser liberto, por diagnóstico de cancro da próstata.

Na sessão desta sexta-feira, contudo, Caroline Baskin apelou ao tribunal para que Joe Exotic permanecesse na prisão, afirmando continuar a temer que “Tiger King” a pudesse magoar.

Mesmo com Joe Exotic atrás das grades, a vítima continuou a ser alvo de “comunicações vis, abusivas e ameaçadoras” nos últimos dois anos. “Ele continua a nutrir sentimentos negativos em relação a mim”, afirmou Caroline Baskin.

Além de ter encomendado o assassinato de Caroline, Joe Exotic foi ainda considerado culpado, em janeiro de 2020, de ter matado cinco tigres, vendido crias de tigre e falsificado registos dos animais selvagens.