Os coalas foram declarados como uma espécie em perigo de extinção pelo governo australiano.

Esta categoria é agora aplicada, nos Estados de Queensland, Nova Gales do Sul e Território da Capital Australiana, para a espécie que é um dos símbolos do país da Oceânia.

Identificada como “vulnerável” em 2012, a espécie subiu duas categorias em apenas uma década, afetada, segundo explica a BBC, por incêndios, seca, doenças e desflorestação que têm ocorrido na Austrália.

Esta nomenclatura salienta a prioridade em relação à conservação dos coalas”, explicou a ministra do Ambiente, Sussan Ley.

Segundo a ministra, as autoridades estão a projetar um plano de recuperação da espécie, e projetos de exploração ambiental nos territórios abrangidos estão agora sujeitos a avaliações de impacto ambiental nos coalas.

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“Juntos poderemos assegurar um futuro saudável para os coalas e esta decisão, em conjunto com o total [de fundos] que temos atribuído aos coalas desde 2019, vai desempenhar um papel importante nesse processo”, afirmou Sussan Ley, segundo a National Public Radio.

Os coalas, segundo um relatório realizado em Nova Gales do Sul, estarão extintos em 2050 caso não sejam tomadas novas medidas de prevenção, conta a BBC. Além disso, o relatório estimou que os incêndios da Austrália entre 2019 e 2020 mataram cerca de cinco mil coalas e afetaram um quarto do habitat desta espécie no território do estudo.

A organização de ajuda animal WWF-Austrália já tinha proposto a redefinição do risco da espécie, segundo o canal árabe Al Jazeera, em abril de 2020, depois de um estudo concluir que 50% dos coalas tinham desaparecido em Queensland desde 2001, e que 62% dos animais desta espécie já não existia em Nova Gales do Sul.