A Ryanair vai manter as operações para a Ucrânia, enquanto as autoridades de segurança europeias não recomendarem o fim dos voos para o país que está à beira de um conflito com a Rússia.

O presidente executivo da companhia irlandesa afirmou que a maioria das companhias ainda está a voar para o país “porque há muita procura por voos”. Michael O’Leary reconhece que a empresa está “muito preocupada” com a situação no país, “mas temos muitos passageiros” e “não vemos razões para não o fazer enquanto as autoridades europeias de segurança — Comissão Europeia e Eurocontrol — não o aconselharem”.

As declarações foram feitas esta quarta-feira numa conferência de imprensa realizada em Lisboa onde o CEO da Rynair defendeu anda que “é importante não entrar em pânico” e que os europeus devem manter um dever de solidariedade. “É o nosso dever e obrigação apoiar a população da Ucrânia”.

“Os ucranianos precisam de voar e as companhias têm de prestar esse serviço. Temos um compromisso de voar e não temos razões para não cumprir”. Michael O’Leary comentava assim a decisão de outras companhias de suspender os voos para a Ucrânia, invocando razões de segurança ou até falta de cobertura de seguro. E acrescentou que a Ryanair tem seguro como companhia europeia para servir aquele destino.

Sobre se a companhia mantém os planos de reforço da oferta para a Ucrânia, Michael O’Leary referiu que será necessário esperar para ver o que acontece, sublinhando que a Ucrânia é um mercado muito interessante e com grande potencial, devido à significativa comunidade de emigrantes que precisam de ligações aéreas para vários destinos europeus.

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