O juiz Carlos Alexandre e a escrivã Teresa Santos vão ser constituídos arguidos por suspeitas de abuso de poder, falsificação de funcionário e denegação de justiça na distribuição do processo da Operação Marquês, depois de o Tribunal da Relação ter aceitado o requerimento de abertura de instrução do ex-primeiro-ministro José Sócrates, avança esta quinta-feira o jornal Expresso.

As dúvidas em relação ao sorteio do processo foram levantadas pelo juiz Ivo Rosa durante a decisão instrutória do caso. O Ministério Público ainda arquivou essas suspeitas, mas a defesa de Sócrates (assistente no processo e insatisfeita com o resultado) acabou por pedir a abertura de instrução do caso. Consequentemente o juiz e a sua funcionária passam a ser arguidos e a sua atuação vai ser agora analisada pelos tribunais superiores numa fase instrutória.

Em causa está a distribuição manual do inquérito “Operação Marquês” ao juiz Carlos Alexandre pela escrivã que já tinha trabalhado com o magistrado judicial noutros tribunais.

Juiz Ivo Rosa vai mandar Ministério Público investigar sorteio que deu processo ao juiz Carlos Alexandre

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR