O Primeiro-Ministro, António Costa, considerou positivo o desfecho da cimeira UE-África concluída esta sexta-feira em Bruxelas, congratulando-se por ter sido adotada desta feita uma declaração conjunta “concisa, com menos palavras e mais compromissos” concretos.

Em declarações à imprensa no final da cimeira de dois dias que juntou em Bruxelas os Estados-membros da União Europeia (UE) e da União Africana (UA), António Costa destacou que foi adotada “uma declaração política muito importante, muito concreta, com um calendário bem preciso de execução”, focada nos mecanismos de financiamento da paz e do desenvolvimento.

Questionado sobre qual a diferença relativamente às declarações comuns adotadas em anteriores cimeiras, o primeiro-ministro disse que “a diferença desta vez”, na VI Cimeira UE-África, é que se trata de “uma declaração muito mais concisa, com menos palavras e mais compromissos”, com um anexo que identifica de forma precisa que projetos vão ser financiados pelo novo pacote de investimentos para África.

Além disso, destacou, “todo este mecanismo de investimento vai ser objeto de monitorização” e ficou decidido que serão celebradas anualmente, na primavera, reuniões entre a Comissão Europeia e a Comissão da União Africana, por ocasião das quais será também feito um ponto da situação da execução dos projetos.

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