O tenista sérvio Novak Djokovic, líder do ranking mundial, começou esta segunda-feira a sua época, derrotando o italiano Lorenço Musetti no ATP 500 do Dubai, após ausência dos ‘courts’ que decorria desde 03 de dezembro.

Djokovic precisou de uma hora e 15 minutos para se impor por 6-3 e 6-3 e agora, na próxima ronda, vai defrontar o vencedor do encontro entre o russo Karen Khachanov e o australiano Alex de Minaur.

O último desafio de Novak Djokovic ocorreu em 3 de dezembro, na Taça Davis, quando bateu o croata Marin Cilic, 24.º do ranking ATP, por 2-0, com os parciais de 6-4 e 6-2.

O atleta de 34 anos deveria ter começado a temporada no início do ano no Open da Austrália, para o qual se deslocou com uma exceção médica, por alegadamente ter estado infetado pela Covid-19 em dezembro.

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Djokovic não diz se está vacinado, foi barrado na chegada à Austrália e pode ser deportado. Mas porquê?

Sem estar vacinado, o atleta viu a sua entrada no país ser travada pelas autoridades, acabando por ser deportado após vários dias de batalha jurídica e mediática.

O torneio que o sérvio venceu por nove vezes acabaria ganho pelo seu rival espanhol Rafael Nadal, que assim se isolou como o mais bem-sucedido de sempre, com 21 títulos no Grand Slam, mais um do que Djokovic e do que o suíço Roger Federer.

Depois de um longo silêncio, o tenista disse na semana passada que não era anti-vacinas, mas que desejava controlar o que injeta no seu corpo.

Face à ausência competitiva, Novak Djokovic perderá a liderança do ranking mundial caso o russo Daniil Medvedv ganhe o torneio de Acapulco, que decorre também nesta altura.

“Ele está muito próximo e mais tarde ou mais cedo, penso que vai ultrapassar-me. E merece-o. Se conseguir fazê-lo esta semana, serei o primeiro a felicitá-lo. Está nas suas mãos”, disse Djokovic, no domingo, sobre o vice-campeão no Open da Austrália.