(Em atualização)

O Ministério Público avançou, esta quarta-feira de manhã, com o arresto provisório de bens nas casas de Manuel Pinho, no âmbito do caso EDP, avançam o Correio da Manhã e a CNN. Pinho é arguido no processo por suspeitas de corrupção ativa.

O arresto foi ordenado pelo juiz Carlos Alexandre e teve como alvo as casas do ex-ministro da Economia no Algarve, Porto e Braga. É nesta última moradia que Pinho se encontra em prisão domiciliária.

A operação em curso está a ser coordenada pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), com o apoio da Direção de Investigação Criminal da GNR (Equipas de Inspeção Judiciária e Digital Forense), Departamento de Investigação Criminal da Direção Nacional da PSP e Comando Distrital do Porto da PSP, informou a Procuradoria-Geral da República (PGR).

“As diligências visam a recolha de novas provas, bem como de instrumentos, produtos e vantagem dos crimes em investigação, entre os quais, os de corrupção passiva para ato ilícito por titular de cargo político com vantagem de valor consideravelmente elevado, de participação económica em negócio também por titular de cargo político e branqueamento”, pode ler-se na nota, publicada no site da PGR.

Segundo o Ministério Público, a prática de parte dos factos que estão a ser investigados neste processo pelo antigo governante “terá causado ao Estado um prejuízo de 1,2 mil milhões de euros, sendo que, do Grupo Espírito Santo, terá recebido indevidamente, pelo menos, 1 milhão e 265 mil euros”.

Paralelamente, Manuel Pinho terá “obtido ainda outras vantagens no valor total cerca de 5 milhões de euros” até junho de 2012.

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