Um grupo de cinco homens e uma mulher acusados de vários roubos a estabelecimentos comerciais foi esta quarta-feira condenado no Tribunal de Espinho, distrito de Aveiro, a penas que variam entre os seis meses e os seis anos de prisão.

Os arguidos estavam acusados de vários crimes de roubo qualificado, mas o coletivo de juízes alterou para roubo simples, porque a arma utilizada nos assaltos era uma réplica.

A pena mais gravosa foi aplicada a um arguido de 33 anos que se encontra em prisão preventiva e que estava acusado da autoria de 11 crimes de roubo.

A segunda pena efetiva, esta de quatro anos e meio de prisão, foi aplicada a outro arguido de 27 anos, que também está em prisão preventiva e que tem já vários antecedentes da prática de crimes, nomeadamente crimes de furto qualificado, recetação e detenção de arma proibida.

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Os restantes arguidos foram punidos com penas suspensas que variam entre os seis meses e os dois anos e 10 meses.

Segundo a acusação do Ministério Público (MP), em apenas 20 dias, entre 14 de janeiro de 2021 e 3 de fevereiro de 2021, os arguidos praticaram dez assaltos com recurso a uma réplica de arma de fogo, subtraindo quase 10 mil euros.

O MP refere que os arguidos entravam nos estabelecimentos encapuzados e munidos com uma arma de fogo e exigiam o dinheiro que se encontrava na caixa registadora, fugindo em seguida do local numa viatura.

Entre os estabelecimentos assaltados estão gasolineiras, farmácias e uma ótica, em Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis, Espinho e Gaia.

No espaço de cinco dias, uma farmácia foi assaltada duas vezes, tendo os ladrões levado 7.750 euros.

Três dos arguidos foram detidos pela Polícia Judiciária após o último assalto ocorrido a 3 de fevereiro.