O secretário-geral do PCP defendeu esta quinta-feira que “são necessárias medidas e não proclamações” para melhorar as condições de vida dos portugueses, rejeitando as “desculpas” apresentadas pelo Governo, nomeadamente para não aumentar o salário mínimo.

“Este é o momento em que, tal como o PCP identificou, são necessárias medidas e não proclamações, e não são toleráveis desculpas, nem falsas justificações. Este é o momento em que se revelam e denunciam as consequências da política de direita”, referiu Jerónimo de Sousa, durante uma sessão intitulada “Ao teu lado todos os dias. O custo de vida aumenta, desce o poder de compra. Mais salários. Mais pensões”, em Lisboa.

Depois de ouvir testemunhos de várias pessoas, entre os quais trabalhadores e pensionistas, sobre o aumento do custo de vida e as dificuldades em encontrar habitação a preços acessíveis ou empregos com salários condignos, o dirigente comunista exortou o Governo e encetar políticas que façam o país “convergir, em cinco anos, com a média da Zona Euro”.

De seguida, Jerónimo de Sousa apresentou algumas das propostas que são “bandeiras” do partido, nomeadamente o aumento do salário mínimo nacional para 850 euros “a curto prazo”, as pensões “aumentadas a partir de janeiro com o valor mínimo de dez euros” e “quebrar as indignas taxas de lucro” de algumas empresas.

Esta iniciativa fez parte de uma série de ações do PCP que decorreram ao longo do dia desta quinta-feira em 17 dos 18 distritos de Portugal continental, exceto a Guarda, e também na Região Autónoma da Madeira.

O objetivo desta ação a nível nacional, que contou com a presença de dirigentes e deputados comunistas, era auscultar os problemas das populações e apresentar as soluções para fazer face ao aumento do custo de vida, na ótica do PCP.

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