Poderá soar a exagero, mas é verdade: a chegada dos cafés a Paris, no século XVII,  potenciou a derrocada da monarquia neste país — tanto que o absolutista Luís XIV, com um século de antecedência, anteviu a profunda mudança política, propondo, inclusivamente, que se impedisse o funcionamento destes estabelecimentos que viriam a multiplicar-se e a transformar-se num dos mais românticos postais parisienses.

É que nestes espaços, que surgem como fruto da chegada dos grãos de café e da bebida à Europa, a sociedade encontrava-se e discutia. O pingue-pongue à mesa era grande e já sabemos que não há melhor forma para que ideias e ideais novos nasçam. É isso: em parte, a Revolução Francesa nasce nas mesas de café. Quem diria?

Em Madrid, capital de Espanha, o movimento foi semelhante: artistas, escritores e pensadores reuniram-se para discutir poesia e trocar ideias sobre a atualidade, dando origem aos cafés literários, que viriam a transformar-se em espaços com grande impacto na opinião pública. Tanto assim é que, pelo século XIX, estes sítios que se multiplicavam, serviam também de incubadora para as tais discussões políticas. Entraram na história e é por isso que todos os habitantes desta capital já ouviram falar do Café del Príncipe, o New Café de la Montaña, o Café de Levante, La Fontana de Oro ou o Café del Gato Negro.

Tratam-se, afinal, de espaços míticos e que demonstram que, mais do que uma simples bebida, além de despertar e estimular, o café com o seu sabor intenso e aroma absolutamente distinto, é um elemento central da cultura. Uma figura chave para os encontros entre todos.

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Cafés que são únicos

É isso:  falar sobre café é falar sobre história, sobre cultura e sobre rituais. Chegado à Europa, pela primeira vez, em 1615 e trazido pelos mercadores venezianos, espalhou-se por vários países, adquirindo com o passar do tempo características próprias e distintivas das várias regiões.

Vejamos o mais clássico café de Paris: o famoso Café au Lait, que representa a primeira bebida do dia para tantos franceses e que consiste numa mistura, com duas partes iguais, de leite e café fresco. Em Espanha, também temos uma bebida especial: o café bombom, mais doce e açucarado, que mistura leite condensado e café.

Mas até mesmo no seu principal protagonista, encontramos diferenças. O café não é todo igual, dependendo o seu aroma, acidez, corpo e equilíbrio da torra.

É fundamental falar na torra: este processo de “cozinhar” os grãos crus de café a altas temperaturas tem um papel essencial na construção do seu perfil. É a etapa responsável por revelar todos os seus segredos, tendo a capacidade para extrair e fazer sobressair determinadas características. É o processo que leva a cores e sabores específicos, fazendo nascer cafés com aroma, corpo e acidez distintos. Tanto assim é que o mesmo grão de café, conforme o tipo de torra utilizado, poderá ganhar particularidades muito diferentes.

A torrefação do café é, por todos estes motivos, uma verdadeira arte, que exige a sensibilidade dos sentidos, pois a cor e o cheiro que se atingem apontam para o perfil de café que se está a construir..

Está categorizada em três tipos distintos, que variam de acordo com o tempo e intensidade deste processo. Vejamos.

  • Smooth: é a torra mais suave, que ameniza o amargor e o corpo do café, fazendo sobressair a sua acidez e a suavidade. Isto acontece porque no processo de torra são preservados mais óleos aromáticos.
  • Medium:  como indica o nome, nesta que é a torra média do café consegue-se um ponto de equilíbrio entre as várias características, desde o aroma, ao amargor ou acidez.
  • Dark: a torra escura permite criar um café mais amargo, deixando para segundo plano a acidez e o seu corpo.

A Delta Q, marca especialista em café, ensina-nos sobre a importância do processo de torrefação na criação de um produto de qualidade.Desafia-nos a descobrir novas expressões de sabor com o lançamento de dois novos blends da gama Roast Collection: são eles o Delta Q Spanish Roast e o Delta Q French Roast, dois exemplos perfeitos que ilustram a importância da torra no processo de criação e no perfil aromático de um expresso perfeito.

Quais as diferenças? Voltamos à história da cultura do café nestas que são duas das principais cidades europeias.

Com o Delta Q Spanish Roast fazemos uma viagem às famosas e animadas calles e plazas espanholas, onde as pessoas se reúnem durante horas, em torno do café e de animadas conversas. Trata-se de um café com uma torra mais escura, face à portuguesa, o que resulta num expresso mais encorpado, com um amargor mais acentuado e que imprime o sabor do cacau, nozes e amêndoas torradas.

Já o Delta Q French Roast transporta-nos para as esplanadas parisienses e para a prestigiada avenida Champs-Élysées, com uma torra escura, que converge num café encorpado e com a lembrança das avelãs torradas, caramelo e frutos vermelhos.

Disponíveis em Portugal nos pontos de venda habitual, trata-se de dois novos blends únicos, que são uma homenagem à identidade dos dois países em que se inspiram e que vêm reforçar a gama Roast Collection, que segue assim com a sua missão: ajudar o consumidor a perceber qual o seu tipo de café e torra preferidos.

18 formas diferentes para saborear o seu café 

Já vimos que não há uma maneira estanque para saborear o café perfeito. Se assim fosse, não encontrávamos em torno do mundo a pluralidade de tradições que foram sendo criadas em torno desta bebida.

A verdade é que o café transpôs as chávenas e é ingrediente chave de muitas receitas. Temos como exemplo clássico a sobremesa predileta de muitos: o bolo de bolacha. E é precisamente essa a proposta da apresentadora Olívia Ortiz que, em conjunto com outros 18 criadores de conteúdo digital portugueses, aceitaram o desafio da Delta: em listas de ingredientes em que as estrelas são os dois novos blends da Delta, sugerem receitas originais, em que sobressaem as características do Delta Q Spanish Roast e do Delta Q French Roast.

Dos macarrons de Sofia Reis, ao smoothie energizante de Ana Gomes, sem esquecer o creme brulée de Mel Jordão ou a quiche de alho francês e café do chef Fábio Bernardino, tome nota destas 18 receitas e faça do café um dos seus grandes aliados nas refeições de todos os dias — do pequeno-almoço, ao almoço e sobremesa.

  1. Bolo de bolacha, Olivia Ortiz
  2. Creme brulée, Mel Jordão
  3. Macarrons de café, Sofia Reis
  4. Recheio para crepes, Mariana Gemelgo
  5. Semifrio de café, Sara Rocha
  6.  Tiramisu à espalhola, Bárbara Oliveira
  7. Smoothie energizante de café, Ana Gomes
  8. Brownie de chocolate, café e nozes, Cinco Quartos de Laranja
  9. Mousse de chocolate com café, Joana Carreira
  10. Petit gâteau com café, Triiigemeas
  11. Quiche de alho francês, Fábio Bernardino
  12. Tarte de estilo basco com café, Onde vamos jantar ?
  13. Bifinhos com molho de café, Maria Pitta
  14. Muffins de café com noz, Sofia Tomás
  15. Bolo de café, Miguel Mesquita
  16. Café Mocha Frapuccino, Catarina Rochinha
  17. Éclairs com cobertura de café, Faz e come
  18. Brownie de café, Daddy from the block