O presidente do Partido Popular pediu desculpa pelos erros cometidos e que levaram o partido a uma grave crise interna, mas também se lamentou face à reação “injusta” de que foi alvo por parte de alguns setores do partido, na sequência das acusações contra Isabel Ayuso e o contrato atribuído ao seu irmão.

A comissão diretiva nacional do PP, que se realiza esta terça-feira, já decidiu que o congresso extraordinário para escolher a nova liderança se vai realizar nos dias 1 e 2 de abril em Sevilha. Alberto Núñez Feijóo, presidente da Junta da Galiza, é apontado na imprensa espanhola como o novo líder do partido.

“Tenho a consciência muito tranquila, cheia de agradecimento, sem rancor nem frustração”. Apesar de lamentar o que fez de mal e a situação de que sofreram os militantes e eleitores do PP, Pablo Casado não deixou de se mostrar magoado com a reação “que tive de sofrer, inédita, que creio que não mereço nem nenhum de vocês”.

Casado irá manter-se à frente do partido até à realização do congresso, mas sob a tutela dos dirigentes regionais do PP que forçaram a sua demissão para lançar uma nova etapa. O ainda presidente do PP já manifestou o seu apoio ao presidente da junta da Galiza de quem diz ter sempre mostrado lealdade e amizade.

Isabel Ayuso tomou a palavra numa intervenção “duríssima” segundo a imprensa espanhola para lamentar que Casado tenha delapidado o capital de partido quando “tínhamos tudo: uma esquerda debilitada e um centro direita forte”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR