Com a invasão das tropas russas à Ucrânia, milhares de cidadãos têm procurado refúgio noutros países. Com as suas casas e locais de trabalho bombardeados, com os seus pais, maridos ou filhos a terem de ficar no país para combater pela Ucrânia, obrigados pela Lei Marcial ou por vontade própria, muitos cidadãos fogem em direção aos países vizinhos.

A Polónia, segundo a Organização das Nações Unidas, recebeu mais de metade dos cerca de 875 mil refugiados que já abandonaram a Ucrânia. A ONU estima que 12 milhões de ucranianos dentro do país precisem de ajuda humanitária no futuro, e um fluxo de refugiados que pode atingir as quatro milhões de pessoas deslocadas para fora da Ucrânia por causa da guerra.

A União Europeia (UE) planeia, segundo o The Guardian, aprovar na quinta-feira o direito de permanência, trabalho, e acesso a cuidados de educação, habitação e saúde aos refugiados ucranianos nos países da UE durante um ano. Este período, contudo, poder-se-á estender por mais dois anos caso o conflito persista.

Esta proposta, ainda de acordo com o jornal britânico, foi criada em 2001, depois da guerra que assolou a região dos Balcãs, e nunca tinha sido utilizada desde então.

Entre familiares que se reencontram, animais de companhia levados ao colo, algumas malas — pouco mais pôde ser levado de forma tão repentina — e mantas e refeições quentes para se protegerem do frio,veja na fotogaleria acima algumas das imagens dos refugiados assolados pela invasão russa à Ucrânia.

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