A Citroën acaba de abrir as encomendas em Portugal para o seu renovado C5 Aircross, SUV que se apresentará em seis versões equipadas com motor de combustão interna e mais cinco declinações para o híbrido plug-in, cujos preços arrancam em 43.367€, ou seja, cerca de 12.000€ acima do valor de acesso à gama, representado pelo 1.2 a gasolina de 130 cv, no nível de equipamento base (Live Pack).

Conforme já aqui elaborámos, as principais novidades desta actualização do SUV médio francês recaem na frente, mais vertical e de aspecto mais burilado, para o que contribui a assinatura luminosa, o novo estilo das entradas de ar e também a nova interpretação do duplo chévron.

No interior, o destaque vai para a consola central redesenhada e para o novo ecrã táctil de 10 polegadas, bem como para os bancos que a marca designa por Advanced Comfort, solução que já conhecemos dos C4 e C5X, aqui com função de aquecimento e de massagem nos lugares da frente. Há, ainda, um reforço no que toca às tecnologias de ajuda à condução, com um total de 20 sistemas disponíveis.

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Sob o capot, há duas opções exclusivamente a combustão, o 1.2 PureTech e o 1.5 BlueHDI, ambas com 130 cv e passíveis de acoplar uma caixa manual de seis velocidades ou a transmissão automática EAT8. Mas as atenções centram-se na mecânica com bateria recarregável, até porque no último trimestre de 2021, o C5 Aircross PHEV reclamou, segundo a marca, 45% das encomendas.

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Nesta actualização, o PHEV continua a “roubar” 120 litros na volumetria da bagageira, face às restantes alternativas (460 litros em vez de 580), e mantém a capacidade de percorrer 55 km em modo exclusivamente eléctrico, de acordo com o padrão europeu de homologação de consumos e emissões WLTP. Mantém-se a bateria de 13,2 kWh de capacidade bruta, a alimentar o motor eléctrico de 110 cv, montado em posição transversal dianteira, que se combina com o quatro cilindros a gasolina de 180 cv para entregar uma potência combinada de 225 cv e 360 Nm.

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A diferença, face ao C5 Aircross que neste momento está nos concessionários, é que a marca passou a fazer questão de ajudar o condutor a tirar o melhor partido do seu PHEV. Fá-lo, conforme já noticiámos, com a introdução do Plug-in Reminder e do PHEV Connect. O primeiro funciona como uma espécie de lembrete, recordando o utilizador de que deve recarregar a bateria do seu SUV. Com isso, baixa a factura dos custos de utilização, em determinadas condições, e diminui também o impacto ambiental do veículo ao circular. No processo, como as estatísticas das condições reais de utilização estão a ser recolhidas desde 2021 nos automóveis novos, a marca procura assim “suavizar” os desvios entre a homologação laboratorial e os consumos reais.

O PHEV Connect parte do mesmo princípio, isto é, destina-se a incentivar a recarga da bateria do C5 Aircross Hybrid. Neste caso, como uma ferramenta ao serviço dos gestores de frotas que, graças aos dados colectados pela Citroën Connect Box, conseguem saber a frequência de carregamento, o tempo a circular em modo eléctrico ou híbrido, bem como estimar os potenciais ganhos gerados por uma ecocondução ou por um melhor aproveitamento da ligação a postos de carga.

Abaixo listamos os preços recomendados pela marca, sendo de realçar que não incluem despesas (legalização, transporte e preparação).