Desde que a Ucrânia acordou com as sirenes da guerra, a 24 de fevereiro, o Instagram coloriu-se de azul e amarelo (as cores da bandeira), moldando virtualmente um cordão de solidariedade.
São várias as etiquetas indicativas do apoio artístico: a mais conhecida é #standwithukraine (“Fica com a Ucrânia”, em português) que, no momento da publicação deste artigo, somava mais de 510 mil publicações. E já que o tema é arte, existe uma hashtag precisamente com o propósito de unir os dois conceitos: #artagainstwar (“Arte contra a guerra”, em português), com mais de cinco mil ilustrações.
Se, por um lado, em tempos de crise, as redes sociais aproximam familiares (e até mesmo desconhecidos) através da partilha de informação e mensagens, por outro permite conhecer o trabalho de artistas que, tal como em muitas profissões, mudaram o foco do seu quotidiano para a guerra.
Nas ilustrações, encontra-se um grito de revolta em relação à morte das crianças, às (não) decisões da Nato, à separação de famílias e o ódio a Putin, mas também rostos de resistência, de bravura e de coragem e o desejo de paz.