O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou esta sexta-feira uma mensagem de solidariedade ao seu homólogo moçambicano, Filipe Nyusi, e manifestou profunda consternação pelas consequências do ciclone Gombe no norte de Moçambique.

Pelo menos três mortes estão confirmadas pelas autoridades moçambicanas após a passagem do ciclone Gombe pelo norte de Moçambique, país a que Marcelo Rebelo de Sousa tem prevista uma deslocação na próxima semana, para uma visita oficial.

De acordo com uma nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, o chefe de Estado português “tem estado a acompanhar de perto, com profunda consternação e preocupação, a passagem do ciclone tropical Gombe, desde as primeiras horas desta manhã, pelo norte de Moçambique”.

“Ciente da gravidade da situação de emergência por que está a passar o povo irmão de Moçambique, pouco mais de um mês depois das trágicas consequências da tempestade Ana, o Presidente da República enviou uma mensagem de solidariedade ao seu homólogo moçambicano”, lê-se na mesma nota.

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Primeiras mortes confirmadas após ciclone Gombe em Moçambique

Segundo fonte próxima das operações de socorro, o número de mortes deverá aumentar à medida que chegar informação dos distritos que ficaram sem energia e comunicações. As três mortes confirmadas registaram-se na zona costeira, uma dos quais na Ilha de Moçambique.

A tempestade Gombe chegou à costa moçambicana pelas 03h00 horas desta sexta-feira (01h00 em Lisboa) na categoria de ciclone intenso com chuva torrencial e vento de 165 quilómetros por hora, com rajadas superiores a 200, informou o centro meteorológico francês da ilha de Reunião.

A tempestade atingiu Moçambique dois anos depois de os ciclones Idai e Kenneth terem fustigado, respetivamente, as regiões centro e norte do país, numa das mais severas épocas chuvosas de que há memória.