Nem uma pandemia nem uma guerra na Europa param a indústria do vinho. Prova disso é agenda do sector, que continua ativa e de olhos postos no que melhor se bebe em Portugal. A revista Grandes Escolhas voltou a premiar as personalidades, as empresas, as organizações e os projetos que mais se evidenciaram no ano que passou, desta feita numa cerimónia que, esta sexta-feira, teve lugar no Hotel Vila Galé Ópera, em Lisboa.

Na edição que contou com a presença da ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, um evento com um número limitado de convidados e com transmissão via streaming, a Sovibor, empresa histórica da região do Alentejo fundada em 1968, foi eleita “Produtor Revelação”, enquanto Costa Boal foi o “Produtor do Ano”.

Entre os premiados estão ainda a Adega de Penalva e a Azores Wine Company, como melhor cooperativa e empresa, respetivamente, numa lista de 20 distinguidos, que inclui ainda os seguintes nomes: Wine & Soul, na categoria de vinhos generosos, Reynolds Wine Growers, distinguida pela “singularidade”, e Herdade dos Coelheiros, na área de viticultura.

Os enólogos Sandra Tavares da Silva, responsável por vinhos do Douro e de Lisboa, e Pedro Sá, tendo em conta os vinhos generosos, estiveram também grande destaque ao receberem, cada um, o seu galardão.

A Herdade do Sobroso distinguiu-se ao nível do enoturismo, a Bagos D’Ouro enquanto organização e a Garrafeira Nacional venceu na respetiva categoria. Destaque ainda para a loja gourmet O Tradicional, para o wine bar Capela Incomum, para o restaurante Essencial e para o sommelier Marc Pinto. O prémio Gastronomia David Lopes Ramos foi atribuído ao chef Diogo Rocha. E Jorge Dias é o “Senhor do Vinho”.

No mesmo evento foi anunciado o top 30 dos melhores vinhos portugueses de 2021 — uma seleção que resultou de quase 5 mil notas de prova —, com a equipa a destacar os melhores cinco vinhos do ano em cada categoria: tinto (Quinta da Manoella VV Douro tinto 2018), branco (Vinha dos Ultras 1os Jeirões Pico branco 2019), espumante (Vértice Espumante Pinot Noir Douro branco 2011), fortificado (Ramos Pinto RP30 Porto Tawny 30 Anos) e rosé (o Kopke Winemaker’s Collection Tinto Cão Douro Reserva
rosé 2020).

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