785kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Escola pede desculpa depois de alunos simularem leilão de escravos

Este artigo tem mais de 2 anos

A Organização para a Igualdade Racial de Chatham afirmou que um vídeo registou o leilão, e que neste é observável que a situação fora presenciada por funcionários e professores da escola.

Edifício antigo no condado de Chatham, na Carolina do Norte
i

O diretor da escola Anthony Jackson, realizou um pedido de desculpa público à comunidade escolar

Getty Images

O diretor da escola Anthony Jackson, realizou um pedido de desculpa público à comunidade escolar

Getty Images

O diretor de uma escola na Carolina do Norte, nos Estados Unidos da América, pediu desculpa depois de alunos terem simulado um leilão de escravos, onde as crianças brancas fingiram vender os seus colegas negros. A administração da instituição de ensino vai aprovar um plano de ação para combater situações semelhantes.

O caso foi conhecido no dia 4 de março, depois de Ashley Palmer, mãe de um aluno negro na escola JS Water, no condado de Chatham, ter afirmado, numa publicação na rede social Facebook, que o seu filho tinha “experienciado um leilão de escravos pelos seus colegas de turma“.

Quando ele falou connosco tomámos conhecimento que este tipo de coisas parece ser a norma, tanto que ele nem pensou que valesse a pena partilhar. O seu amigo ‘deu 350 dólares’ e outro aluno era o traficante de escravos porque ‘sabia como lidar com eles'”, escreveu  Ashley Palmer na publicação.

Numa outra publicação, a mesma mãe contou que os alunos envolvidos no leilão tinham recebido um dia de suspensão como medida corretiva, e que o seu filho, já depois do leilão, tinha sido agredido por um colega de turma, além de ter enfrentado “assédio consecutivo” na escola desde que o incidente fora reportado.

O caso movimentou vários pais e organizações a pronunciarem-se relativamente ao leilão simulado. A Organização para a Igualdade Racial de Chatham, citada pela Associated Press, afirmou que um vídeo registou o leilão, e que neste é observável que a situação fora presenciada por funcionários e professores da escola. Segundo a mesma organização, os alunos foram “encorajados não apenas a cometer atos descarados e explícitos de racismo, como a retaliar e a continuarem agressivos depois de uma punição superficial de um dia de suspensão“.

A mãe de outro aluno que terá sido vendido no leilão de escravos falso, relatou a conversa que tinha tido com o filho sobre o sucedido, conta a CNN.

Perguntei ao meu filho porque é que ele não me tinha dito. Ele respondeu: ‘mãe, não foi nada de especial'”, explicou a progenitora do aluno. “Tive de explicar ao meu filho porque é que ser leiloado como um escravo é inaceitável. Este momento na vida do meu filho já o fez questionar praticar o desporto que ele adora com os seus amigos, e eu rezo para que isto não o afete mentalmente e socialmente no futuro.”

O diretor da escola, Anthony Jackson, realizou um pedido de desculpa público à comunidade escolar.

Quero prestar um pedido de desculpa. Quero desculpar-me a qualquer aluno que se tenha sentido inseguro ao nosso cuidado. A qualquer aluno que já se tenha sentido diminuído, desrespeitado ou marginalizado por causa da sua raça, etnia, sexo, género, religião ou deficiência. (…) No futuro, o meu compromisso pessoal para convosco é que vamos fazer melhor”, afirmou o diretor da escola.

O novo plano de ação para combater situações semelhantes prevê, em situações de discriminação, que os pais e tutores sejam notificados do sucedido, que se realize uma investigação, que se promova a disciplina e que seja proporcionado apoio às vítimas. O plano foi aprovado com unanimidade pela administração.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Assine o Observador a partir de 0,18€/ dia

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Vivemos tempos interessantes e importantes

Se 1% dos nossos leitores assinasse o Observador, conseguiríamos aumentar ainda mais o nosso investimento no escrutínio dos poderes públicos e na capacidade de explicarmos todas as crises – as nacionais e as internacionais. Hoje como nunca é essencial apoiar o jornalismo independente para estar bem informado. Torne-se assinante a partir de 0,18€/ dia.

Ver planos