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Agora, a festa de Uribe é a dar o corpo às bolas (a crónica do Boavista-FC Porto)

Este artigo tem mais de 2 anos

Taremi teve um teste PCR positivo, Fábio Vieira entrou para tornar-se MVP mas foi Uribe a segurar de novo a equipa quando mais precisou no estádio onde não jogou em 2019 por castigo interno (0-1).

Fábio Vieira entrou na equipa à última hora depois do teste positivo de Taremi e marcou o golo que decidiu o dérbi no Bessa
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Fábio Vieira entrou na equipa à última hora depois do teste positivo de Taremi e marcou o golo que decidiu o dérbi no Bessa

Fábio Vieira entrou na equipa à última hora depois do teste positivo de Taremi e marcou o golo que decidiu o dérbi no Bessa

A conferência tinha passado pela pouca utilização dos reforços e saltou depois para o rendimento de Pepê na sequência de um período mais largo de adaptação quando Sérgio Conceição aproveitou o momento mais descontraído para contar um episódio que lhe aconteceu com um adepto que lhe pediu uma selfie.

FC Porto vence no Bessa com golo de Fábio Vieira e reforça liderança com mais seis pontos do que o Sporting

“O grande problema, que não é bem um problema porque é algo que eu gosto, é que nós temos de ganhar ou ganhar. A seguir ao empate com o Lyon, pelo que me disseram porque não sou alguém assíduo nas redes sociais, há muita gente a barafustar em relação ao nosso resultado. Quando faço o onze é a pensar só em ganhar, ponto final. Aquela coisa do ter de meter porque é um reforço e há muita expetativa das pessoas em ver esse jogador, isso não faço, nunca o fiz e para isso preferia agarrar nas minhas malinhas e ir embora, só para estar a fazer favores ou ser simpático… Olhe posso contar uma história? Esta eu por acaso achei muito engraçada. Numas bombas de gasolina, um adepto, penso que do FC Porto, pediu para tirar uma fotografia, uma selfie, entretanto eu fiz um pequeno sorriso e ele ‘Oh mister, assim vão achar que é uma montagem’. Portanto, isto é para ver: eu sorrir não, tem de ser com cara de mau e com cara de arrogante…”.

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A semana não foi propriamente fácil para o FC Porto, que além do empate frente ao Lyon que afastou a equipa da Liga Europa teve depois de ficar mais tempo do que esperado em França devido a uma avaria do avião que traria a equipa de regresso à Invicta. No entanto, e na antecâmara de um dérbi no Bessa frente ao Boavista onde como treinador dos dragões já tinha ganho no final e goleado, o técnico estava bem disposto e confiante para mais uma missão da lista “ganhar ou ganhar”. “Não vou deixar de ser coerente na minha ideia, uma equipa como o FC Porto tem de arranjar soluções, gerir os treinos e jogos da melhor forma, para chegar ao jogo e ganhar, sem qualquer desculpa. Queríamos mais tempo para preparar mas isso faz parte. O importante é ir lá para dentro e fazer tudo para ganhar os três pontos”, salientara.

E era nesse sentido que voltava a fazer um apelo ao ADN FC Porto para uma vitória que ganhava especial importância tendo em conta a paragem nas competições e o facto de poder manter os seis pontos de avanço na liderança do Campeonato a oito jornadas do fim. “Temos sempre um espírito de campeão, um espírito com sentimento de dedicação e determinação em cada momento, em cada segundo pensar que pode ser decisivo para se ganhar o jogo. É sempre um dérbi da cidade do Porto, um jogo equilibrado a todos os níveis mas estamos preparados para a sua dinâmica de jogo. O treinador não joga, ajuda a equipa a jogar, ajuda a equipa a ter comportamentos dentro do que se quer”, comentara Sérgio Conceição.

Ainda antes do início do jogo, o FC Porto sofreu mais uma contrariedade com o resultado de um PCR a tirar Taremi da partida devido à Covid-19 e Sérgio Conceição lançou Fábio Vieira na equipa. A resposta do jovem médio foi um golo que decidiu o dérbi e uma grande exibição com participação em todos os lances de perigo dos azuis e brancos. No final, quando faltaram as forças, veio ao de cima o tal ADN FC Porto. E com Uribe, nos descontos, a ter um lance que foi exemplo paradigmático disso mesmo: no mesmo estádio onde não jogou por castigo interno em novembro de 2019 devido a uma festa para lá das horas que estão estipuladas no regulamento interno, o colombiano voltou a encher o campo com interceções e recuperações, acabando literalmente a dar o peito às balas, ou à bola, num lance que segurou de vez a vantagem dos azuis e brancos. Hoje, Uribe é muito melhor jogador a todos o níveis mas a entrega ao jogo tornou-o uma referência.

Ficha de jogo

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Boavista-FC Porto, 0-1

27.ª jornada da Primeira Liga

Estádio do Bessa, no Porto

Árbitro: Artur Soares Dias

Boavista: Bracali; Jackson Porozo, Javi Garcia (Nathan, 21′), Abascal; Reggie Cannon, Sebastian Perez (De Santis, 81′), Makouta, Filipe Ferreira; Gustavo Sauer, Musa e Yusupha (Gorré, 57′)

Suplentes não utilizados: Alireza, Tiago Ilori, Vukotic, Tiago Morais, Luís Santos e Francisco Pereira

Treinador: Petit

FC Porto: Diogo Costa; João Mário (Wendell, 90′), Mbemba, Pepe, Zaidu; Uribe, Vitinha (Grujic, 70′); Otávio, Pepê (Galeno, 24′); Fábio Vieira (Eustáquio, 90′) e Evanilson (Toni Martínez, 90′)

Suplentes não utilizados: Marchesín, Fábio Cardoso, Rúben Semedo e Francisco Conceição

Treinador: Sérgio Conceição

Golo: Fábio Vieira (32′)

Ação disciplinar: cartão amarelo a Vitinha (13′), Jackson Porozo (17′), Javi Garcia (18′), Mbemba (57′), Petit (60′) e Sérgio Conceição (65′)

A partida começou com uma oportunidade flagrante para os azuis e brancos logo a abrir, com João Mário a criar o desequilíbrio com uma diagonal da direita para o meio antes de soltar em Pepê no corredor e Vitinha a surgir na área para cabecear sozinho e obrigar Bracali a uma grande defesa (3′). Havia mais FC Porto em campo, na posse e no domínio territorial, frente a um Boavista que não conseguia sair sequer em transições que chegassem ao último terço contrário. E foi de novo o médio a surgir como finalizador na área dos axadrezados, desta vez após um cruzamento largo de Fábio Vieira da direita ao segundo poste que foi desviado de cabeça de forma picada mas ao lado da baliza (15′). Ficava mais uma ameaça de golo.

[Clique nas imagens para ver os melhores momentos do Boavista-FC Porto em vídeo]

A partir daí, o jogo não se jogou. Não se jogou porque teve três amarelos em menos de cinco minutos entre Vitinha, Jackson Poroso e Javi Garcia (este a dar um livre perigoso para Fábio Vieira que ficou na barreira aos 19′). Não se jogou porque Javi Garcia teve de sair por lesão e Pepê não recuperou depois de um choque violento de cabeças com Jackson Porozo, dando lugar a Galeno. Não se jogou porque também Otávio teve um problema físico que ainda assim não impediu que continuasse em campo. Não se jogou que, depois de uma falta sobre Gustavo Sauer quando saía numa transição, os axadrezados ficaram a pedir o segundo amarelo ao médio. E quando se jogou, na sequência de um lançamento lateral, o FC Porto marcou.

Zaidu recolocou a bola em jogo, Otávio deu de cabeça para Evanilson, avançado brasileiro recebeu de forma orientada com o peito antes do cruzamento para a área e desvio oportuno de Fábio Vieira para o 1-0 (32′). Mais um lance de laboratório trabalhado e que conseguiu desmontar a organização defensiva dos visitados, que só mesmo em desvantagem tiveram as duas primeiras tentativas de visar a baliza de Diogo Costa mas com remates ao lado (Gustavo Sauer) e por cima (Musa) que mantiveram o guarda-redes dos azuis e brancos quase como se fosse um espectador até ao intervalo que chegaria com a margem mínima.

O segundo tempo demorou um pouco mais a começar por atraso do FC Porto e demorou também até ter alguns motivos de interesse, com os azuis e brancos a controlarem por completo não permitindo hipóteses de saída ao Boavista mas sem conseguirem também chances de perigo na área contrária. Depois, tornou-se a feira dos protestos com cartões amarelos para os dois treinadores: Artur Sores Dias foi à TV ver um lance em que Mbemba pisa a zona do tendão de Aquiles de Yusupha mas considerou que não era uma jogada para expulsar (58′), depois assinalou uma grande penalidade clara de Abascal sobre Fábio Vieira que foi falhada por Evanilson com uma grande intervenção de Bracali (63′), a seguir não assinalou outra possível falta na área axadrezada num lance entre Porozo e Evanilson em que o brasileiro ganha a frente (66′).

Com o 1-0 a arrastar-se, os nervos começavam a aumentar dentro e fora de campo, com o Boavista a dar um real sinal de perigo na sequência de um canto em que Gorré falhou o mais difícil ao segundo poste após um primeiro desvio (75′) e o FC Porto a ficar muito perto do segundo depois de uma grande combinação entre Otávio e João Mário na direita antes do remate de Evanilson ao poste (80′). Ficava tudo em aberto para a parte final, onde os dragões já não conseguiram esticar tanto o jogo e o Boavista teve duas chances flagrantes para chegar ao empate com Musa a acertar na trave após cruzamento de Gorré (88′) e Diogo Costa a ter uma intervenção decisiva na área a uma insistência de Jackson Porozo nos descontos.

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