A Federação Internacional de Natação (FINA) retirou à Rússia a organização do Mundial de piscina curta, em Kazan, e confirmou a exclusão de atletas e dirigentes russos e bielorrussos do Mundial de Budapeste, foi anunciado esta quarta-feira.

Após o anúncio das medidas, tomadas “após a revisão de uma avaliação de risco independente”, a FINA foi informada pela Federação Russa de Natação da retirada de todos os seus nadadores dos eventos promovidos pelo organismo até ao fim do ano.

O Mundial de piscina curta (25 metros) mantém-se programado para decorrer de 17 a 22 de dezembro de 2022 e a FINA, que já tinha retirado outras competições à Rússia, está atualmente em discussões com possíveis anfitriões para assumir o evento.

Paralelamente, a FINA anunciou que abriu uma investigação ao nadador russo Evgeny Rylov por uma potencial violação das suas regras, após uma suposta participação num comício pró-guerra no Estádio Luzhniki, em Moscovo.

A FINA adianta que mantém a sua “mais forte condenação à invasão russa da Ucrânia” e reitera o seu compromisso de “apoiar a Federação Ucraniana de Natação, Mergulho e Natação Artística, enquanto se prepara para as próximas competições”.

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