Cabo Verde conta segunda-feira com dez casos ativos de Covid-19, face aos 12 há uma semana, e não regista qualquer óbito por complicações associadas à doença há sete semanas, segundo dados oficiais.

Dados divulgados, esta segunda-feira, no boletim epidemiológico do Ministério da Saúde de Cabo Verde referem que desde o início da pandemia no país, em 20 de março de 2020, o arquipélago soma 55.973 casos de Covid-19, que provocaram 401 óbitos, o último dos quais ocorrido em 22 de fevereiro.

Esta segunda-feira, estão ativos no país dez casos de Covid-19, quando há precisamente uma semana (4 de abril) eram 12 e nas duas semanas anteriores (28 e 21 de março) eram 16.

De acordo com o mesmos dados, nos últimos 14 dias (28 de março a 10 de abril), os laboratórios do arquipélago analisaram 3.130 amostras e identificaram 24 casos novos. A taxa de incidência acumulada a nível nacional, neste período, foi de quatro casos por 100 mil habitantes, a taxa de transmissibilidade (Rt) de 0,79 e a taxa de positividade média de 0,8%.

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Ao fim de um ano, Cabo Verde já administrou as duas doses da vacina contra a Covid-19 a 74% da população adulta (274.143) e a dose de reforço — que já foi administrada a 15,8% da população adulta (58.583) — vai passar a ser obrigatória para concluir o esquema de vacinação.

O boletim epidemiológico do Ministério da Saúde refere ainda que 63% dos adolescentes (37.336), faixa etária dos 12 a 17 anos, já receberam as duas doses da vacina, mas neste caso a campanha de vacinação só arrancou em dezembro.

Cabo Verde atingiu um recorde diário de cerca de 1.400 novos infetados com o novo coronavírus num único dia em janeiro, já com a nova variante Ómicron a circular no arquipélago, chegando então a registar mais de 7.000 casos ativos, mas a situação melhorou rapidamente a partir da segunda semana de janeiro.

O país voltou em 6 de março à situação de alerta, o menos grave de três níveis, prorrogado por mais três meses na passada sexta-feira, mantendo um nível “mínimo” de restrições devido à pandemia de Covid-19.

A medida resultou da avaliação positiva da Direção Nacional de Saúde à situação epidemiológica do país, segundo informação do governo.

Continua a não ser obrigatória a utilização de máscara na via pública, mas mantém-se essa obrigatoriedade nos espaços fechados de atendimento público, exceto em discotecas.

Deixou também de ser exigida a apresentação de certificado de vacinação ou de teste negativo no acesso a restaurantes e bares, mas continua a ser necessária essa apresentação para aceder a discotecas e locais de diversão noturna, bem como nas viagens interilhas e internacionais.

Todo o país estava em situação de alerta desde 28 de outubro de 2021, mas o aumento exponencial de novos casos de Covid-19 após o período do Natal, e quando registava um Rt de 2,52, levou o governo a aumentar um nível no final do ano (para situação de contingência), apertando as regras, desde logo com a proibição de festas de passagem de ano e o regresso ao uso obrigatório de máscaras na via pública.