O Grupo Volkswagen, com as suas diferentes marcas, foi o consórcio que mais investiu na mobilidade eléctrica, se considerarmos apenas os construtores convencionais, até aqui especializados unicamente em modelos com motores de combustão. Daí que não seja de estranhar que figure entre os que mais eléctricos vendem, tendo transaccionado 99.100 unidades entre Janeiro e Março de 2022, um crescimento de 65% face ao mesmo período de 2021. Isto apesar dos problemas com a falta de chips e de cablagens, entre outras matérias-primas necessárias à produção, que afectam a generalidade dos construtores.

Curiosamente, o modelo mais popular do grupo alemão não foi o eléctrico mais barato, o VW ID.3, que colocou no mercado apenas cerca de 13.000 unidades, sendo assim ultrapassado pelo ID.4, que aliciou 30.300 novos clientes, ou seja, mais do dobro. No acumulado, a Volkswagen vendeu 53.400 veículos eléctricos, o que representa 53,9% do total de modelos alimentados exclusivamente por bateria do grupo.

Atrás da Volkswagen surge a Audi, que colocou no mercado 24.200 unidades, sendo que a maioria foi relativa aos Q4 e-tron (10.700) e Audi e-tron (10.300), enquanto a Porsche vendeu apenas 9500 Taycan (incluindo Taycan Cross Turismo). A Skoda não ficou muito atrás, ao comercializar 8800 veículos eléctricos, colocando-se bem à frente da Cupra, que se ficou pelo 2200 veículos a bateria.

Em relação à distribuição das vendas de eléctricos pelo globo, o conglomerado germânico concentrou na Europa a maioria das suas transacções do primeiro trimestre, nada menos que 58.400 unidades, com a China a surgir na 2ª posição, com 28.800 modelos. No mesmo período, os EUA, onde os veículos eléctricos alemães chegaram mais tarde, consumiram somente 7900 unidades.

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